DSpace Coleção:http://hdl.handle.net/11690/3772024-03-28T11:05:34Z2024-03-28T11:05:34ZMemória organizacional na Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da UFRGSBorges, Maria de LourdesLemos, Jose Francisco Ribeiro dehttp://hdl.handle.net/11690/25772022-02-25T17:38:20Z2019-01-01T00:00:00ZTítulo: Memória organizacional na Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da UFRGS
Autor(es): Borges, Maria de Lourdes; Lemos, Jose Francisco Ribeiro de
Resumo: O objetivo deste relatório técnico é o de oportunizar visibilidade à memória
organizacional da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP) da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) por meio da produção de
dois produtos técnicos. O relatório técnico é dividido em quatro partes, contendo
na primeira uma introdução, na segunda uma descrição dos dois produtos
técnicos produzidos. Os produtos técnicos produzidos são: um documentário
intitulado ‘Memória Organizacional na Incubadora Tecnológica de Cooperativas
Populares da UFRGS’ com duração de 20 minutos o qual apresenta os principais
momentos da trajetória da Incubadora contada por militantes da economia
solidária que participam diretamente do projeto e uma cartilha ilustrada intitulada
‘Economia Solidária... Memórias de Conquistas de Espaços mais Justos’ com o
objetivo de representar de maneira simples e didática e espelhar uma situação
de um projeto incubado com as principais etapas, demonstrando a importância
da memória organizacional. A terceira parte apresenta tabelas de sistematização
das reuniões da ITCP/UFRGS (2006-2010), a qual apresenta informações dos
documentos da ITCP/UFRGS que foram sistematizados no decorrer do
mestrado. A quarta parte contém dois artigos que analisam aspectos da memória
organizacional na ITCP/UFRGS e no Contraponto (projeto incubado).
Finalmente as considerações finais são apresentadas.
Título: Memória organizacional na Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da UFRGS
Autor(es): Borges, Maria de Lourdes; Lemos, Jose Francisco Ribeiro de
Resumo: O objetivo deste relatório técnico é o de oportunizar visibilidade à memória
organizacional da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP) da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) por meio da produção de
dois produtos técnicos. O relatório técnico é dividido em quatro partes, contendo
na primeira uma introdução, na segunda uma descrição dos dois produtos
técnicos produzidos. Os produtos técnicos produzidos são: um documentário
intitulado ‘Memória Organizacional na Incubadora Tecnológica de Cooperativas
Populares da UFRGS’ com duração de 20 minutos o qual apresenta os principais
momentos da trajetória da Incubadora contada por militantes da economia
solidária que participam diretamente do projeto e uma cartilha ilustrada intitulada
‘Economia Solidária... Memórias de Conquistas de Espaços mais Justos’ com o
objetivo de representar de maneira simples e didática e espelhar uma situação
de um projeto incubado com as principais etapas, demonstrando a importância
da memória organizacional. A terceira parte apresenta tabelas de sistematização
das reuniões da ITCP/UFRGS (2006-2010), a qual apresenta informações dos
documentos da ITCP/UFRGS que foram sistematizados no decorrer do
mestrado. A quarta parte contém dois artigos que analisam aspectos da memória
organizacional na ITCP/UFRGS e no Contraponto (projeto incubado).
Finalmente as considerações finais são apresentadas.2019-01-01T00:00:00ZMemória organizacional na associação cultural Vila FloresBorges, Maria de LourdesGoldmeier, Gabrielahttp://hdl.handle.net/11690/23872022-02-25T17:51:01Z2020-01-01T00:00:00ZTítulo: Memória organizacional na associação cultural Vila Flores
Autor(es): Borges, Maria de Lourdes; Goldmeier, Gabriela
Resumo: O presente artigo tem por contexto empírico o espaço cultural colaborativo na Associação Cultural Vila
Flores (ACVF). A ACVF localiza-se em um antigo conjunto de edificações localizado no 4º. Distrito de Porto
Alegre, projetado pelo engenheiro-arquiteto Joseph Lutzenberger. Até 2009 o lugar não era gerenciado, então
a família Chaves Barcelos decidiu assumir o local e realizar uma revitalização com o objetivo de torná-lo um
local de colaborativismo e compartilhamento. Atualmente a ACVF oferece espaço para diversas atividades
culturais, sendo um local para empreendedores criativos, sociais e artistas. O objetivo do artigo é o de
compreender como a comunidade criativa Associação Cultural Vila Flores, de Porto Alegre, constrói sua
memória organizacional. A memória organizacional é uma metáfora voltada para o entendimento de como a
informação e o conhecimento ficam retidos na organização por meio dos seus processos e pessoas e, com o
passar do tempo as informações vão sendo adquiridas, armazenadas e recuperadas de maneira, ritmo e
níveis distintos pelos membros da própria organização (WALSH; UNGSON, 1991). A metodologia utilizada é
qualitativa, por meio de um estudo de caso na ACVF. Yin (2001) aponta que o estudo de caso é adequado
para investigação de pesquisas em que a pergunta de pesquisa inicie com a inquietação 'como' ou 'por que'. A
pesquisa está em fase de projeto e por isso planeja-se realizar oito entrevistas semi-estruturadas, fazer
observações não participantes e analisar documentos. A entrevista semiestruturada é uma modalidade que
apresenta perguntas abertas e fechadas, dando mais liberdade ao entrevistado para responder sobre o tema
sem se prender às questões elaboradas. (MINAYO, 2009). Pretende-se entrevistar duas sócias-gerentes, uma
gestora cultural, um profissional do setor administrativo, dois artesãos e duas pessoas usuárias da instituição.
As entrevistas serão transcritas. Os dados serão analisados segundo a análise de conteúdo (BARDIN, 2011).
Como o projeto está em fase inicial ainda não há resultados preliminares.
Título: Memória organizacional na associação cultural Vila Flores
Autor(es): Borges, Maria de Lourdes; Goldmeier, Gabriela
Resumo: O presente artigo tem por contexto empírico o espaço cultural colaborativo na Associação Cultural Vila
Flores (ACVF). A ACVF localiza-se em um antigo conjunto de edificações localizado no 4º. Distrito de Porto
Alegre, projetado pelo engenheiro-arquiteto Joseph Lutzenberger. Até 2009 o lugar não era gerenciado, então
a família Chaves Barcelos decidiu assumir o local e realizar uma revitalização com o objetivo de torná-lo um
local de colaborativismo e compartilhamento. Atualmente a ACVF oferece espaço para diversas atividades
culturais, sendo um local para empreendedores criativos, sociais e artistas. O objetivo do artigo é o de
compreender como a comunidade criativa Associação Cultural Vila Flores, de Porto Alegre, constrói sua
memória organizacional. A memória organizacional é uma metáfora voltada para o entendimento de como a
informação e o conhecimento ficam retidos na organização por meio dos seus processos e pessoas e, com o
passar do tempo as informações vão sendo adquiridas, armazenadas e recuperadas de maneira, ritmo e
níveis distintos pelos membros da própria organização (WALSH; UNGSON, 1991). A metodologia utilizada é
qualitativa, por meio de um estudo de caso na ACVF. Yin (2001) aponta que o estudo de caso é adequado
para investigação de pesquisas em que a pergunta de pesquisa inicie com a inquietação 'como' ou 'por que'. A
pesquisa está em fase de projeto e por isso planeja-se realizar oito entrevistas semi-estruturadas, fazer
observações não participantes e analisar documentos. A entrevista semiestruturada é uma modalidade que
apresenta perguntas abertas e fechadas, dando mais liberdade ao entrevistado para responder sobre o tema
sem se prender às questões elaboradas. (MINAYO, 2009). Pretende-se entrevistar duas sócias-gerentes, uma
gestora cultural, um profissional do setor administrativo, dois artesãos e duas pessoas usuárias da instituição.
As entrevistas serão transcritas. Os dados serão analisados segundo a análise de conteúdo (BARDIN, 2011).
Como o projeto está em fase inicial ainda não há resultados preliminares.2020-01-01T00:00:00ZPráticas de uma associação cultural no contexto da pandemiaBorges, Maria de LourdesGoldmeier, Gabrielahttp://hdl.handle.net/11690/23862022-02-25T17:49:12Z2020-01-01T00:00:00ZTítulo: Práticas de uma associação cultural no contexto da pandemia
Autor(es): Borges, Maria de Lourdes; Goldmeier, Gabriela
Resumo: Em junho deste ano, um grupo formado por pesquisadores, sociedade civil, instituições e a Organização
das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, 2020) lançou uma pesquisa para avaliar os impactos da COVID-19 nas cadeias de produção e distribuição dos setores culturais e criativos. De acordo com a pesquisa, os setores culturais e criativos movimentam cerca de R$ 171,5 bilhões por ano, o equivalente a 2,61% de toda a riqueza nacional, empregando 837,2 mil profi ssionais (AGÊNCIABRASIL, 2020).
No Brasil, o setor de economia criativa corresponde a 2,64% do Produto Interno Bruto (PIB) e é responsável
por 4,9 milhões de postos de trabalho (GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2020). Ainda, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2020), o setor criativo emprega aproximadamente 1,9 milhões de pessoas (1,6% dos ocupados), sendo que destes, cerca de 44% atua de maneira autônoma. Portanto, o segmento da cultura abriga muitos profissionais liberais, os quais tiveram perda ou redução de renda com a situação da pandemia, tendo sido bastante afetados com o adiamento ou cancelamento das suas atividades culturais. Torna-se importante a análise e o estudo da situação neste campo da cultura e da área criativa, porque embasam a criação de políticas públicas relacionadas e informam estratégias de recuperação. Neste contexto, foi promulgada a Lei nº 14.017/2020, ou Lei Aldyr Blanc, dispondo “sobre ações emergenciais destinadas ao setor cultural, a serem adotadas durante o estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020”.
Como o setor cultural é marcado pela informalidade, carece de muitas informações e pesquisas sobre
suas atividades. Isto significa uma dificuldade adicional para delinear novas estratégias de ação e superação deste momento tão crítico.
O objetivo deste artigo é o de apresentar práticas de uma associação cultural no contexto da pandemia. Para
isso foi realizado um estudo de caso na Associação Cultural Vila Flores de Porto Alegre, o qual é apresentado a seguir.
Título: Práticas de uma associação cultural no contexto da pandemia
Autor(es): Borges, Maria de Lourdes; Goldmeier, Gabriela
Resumo: Em junho deste ano, um grupo formado por pesquisadores, sociedade civil, instituições e a Organização
das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, 2020) lançou uma pesquisa para avaliar os impactos da COVID-19 nas cadeias de produção e distribuição dos setores culturais e criativos. De acordo com a pesquisa, os setores culturais e criativos movimentam cerca de R$ 171,5 bilhões por ano, o equivalente a 2,61% de toda a riqueza nacional, empregando 837,2 mil profi ssionais (AGÊNCIABRASIL, 2020).
No Brasil, o setor de economia criativa corresponde a 2,64% do Produto Interno Bruto (PIB) e é responsável
por 4,9 milhões de postos de trabalho (GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2020). Ainda, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2020), o setor criativo emprega aproximadamente 1,9 milhões de pessoas (1,6% dos ocupados), sendo que destes, cerca de 44% atua de maneira autônoma. Portanto, o segmento da cultura abriga muitos profissionais liberais, os quais tiveram perda ou redução de renda com a situação da pandemia, tendo sido bastante afetados com o adiamento ou cancelamento das suas atividades culturais. Torna-se importante a análise e o estudo da situação neste campo da cultura e da área criativa, porque embasam a criação de políticas públicas relacionadas e informam estratégias de recuperação. Neste contexto, foi promulgada a Lei nº 14.017/2020, ou Lei Aldyr Blanc, dispondo “sobre ações emergenciais destinadas ao setor cultural, a serem adotadas durante o estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020”.
Como o setor cultural é marcado pela informalidade, carece de muitas informações e pesquisas sobre
suas atividades. Isto significa uma dificuldade adicional para delinear novas estratégias de ação e superação deste momento tão crítico.
O objetivo deste artigo é o de apresentar práticas de uma associação cultural no contexto da pandemia. Para
isso foi realizado um estudo de caso na Associação Cultural Vila Flores de Porto Alegre, o qual é apresentado a seguir.2020-01-01T00:00:00ZEntrevistas qualitativas nos campo da memória social: da concepção ao documentoBorges, Maria de LourdesGutierrez, Ana Lerida PachecoIsaia, Artur Césarhttp://hdl.handle.net/11690/23852022-02-25T17:48:51Z2020-01-01T00:00:00ZTítulo: Entrevistas qualitativas nos campo da memória social: da concepção ao documento
Autor(es): Borges, Maria de Lourdes; Gutierrez, Ana Lerida Pacheco; Isaia, Artur César
Resumo: Estudar, em condições reais, trajetórias de vida e seus significados; traduzir perspectivas e opiniões de
participantes de um dado estudo; considerar seus contextos de vida; revelar conceitos, existentes ou emergentes, que possam oferecer explicações sobre comportamentos sociais; recorrer a múltiplas fontes de dados que forneçam evidências. Essas são as características da pesquisa qualitativa apontadas por Yin (2016). Segundo este autor, quando um(a) pesquisador(a) vai a campo para coletar dados, as entrevistas tornam-se o principal instrumento na condução de sua pesquisa qualitativa (YIN, 2016), pois tal ponto de vista também recorta e seleciona a realidade a ser investigada.
Por sua vez, Ramos (2015) apresenta o surgimento de um novo paradigma diante das especificidades de
investigações nas áreas artísticas e criativas como produção de conhecimento. Em tais pesquisas, participativas, colaborativas e guiadas pela prática, o praticante reflete em concomitância com a ação, produz novos métodos e expressa os resultados por meio de linguagem simbólica. Embora tendo essa característica performativa, Ramos (2015) defende o compromisso com uma narrativa reflexiva sobre o processo criativo e o conhecimento alcançado, a partir do seu registro para disseminação amplificada por meios digitais a outros pesquisadores.
Para Gerhardt (2009, p. 105), na metodologia qualitativa, a informação coletada a partir de um caso específico representa uma forma singular de um fenômeno mais amplo: “Os casos concretos tomados em sua singularidade não são considerados como representativos, mas exemplares”, já que a representatividade possui um sentido quantitativo. Os casos são exemplares porque indivíduos em seus contextos podem ilustrar fenômenos encontrados, ou desconhecidos, em lugares e grupos distintos.
Embora não de modo exclusivo ou obrigatório, a entrevista qualitativa é a técnica mais frequente e
amplamente utilizada para coleta de dados em campo (POUPART, 2014; BATISTA; MATOS; NASCIMENTO,
2017). As discussões sobre a mesma focalizam quase exclusivamente seu planejamento e execução, enquanto método e/ou técnica de coleta de dados, ocorrendo raras menções sobre seu caráter documental em manuais e estudos sobre metodologia de pesquisa. Sob o ponto de vista da memória social, a entrevista também é um importante meio de acesso à perspectivas sobre o passado em investigações qualitativas. Memória que é individual, mas imersa em, e impregnada por, experiências coletivas, sociais, culturais (HALBWACHS, 2006).
Considerando especialmente o campo de estudos sobre memória social e institucional, neste artigo pretendese tecer algumas considerações sobre a entrevista e suas etapas, especialmente sua transformação em documento. Em termos metodológicos, consiste em uma pesquisa bibliográfi ca. Os autores citados debruçaram-se em maior ou menor profundidade sobre o estudo da entrevista, de modo que buscou-se destacar neste texto os aspectos mais relevantes, descritos nas seções seguintes a partir de uma aproximação conceitual sobre a entrevista, sua constituição em evento comunicativo e como a mesma se transforma em documento, concluindo ao encaminhar as considerações finais.
Título: Entrevistas qualitativas nos campo da memória social: da concepção ao documento
Autor(es): Borges, Maria de Lourdes; Gutierrez, Ana Lerida Pacheco; Isaia, Artur César
Resumo: Estudar, em condições reais, trajetórias de vida e seus significados; traduzir perspectivas e opiniões de
participantes de um dado estudo; considerar seus contextos de vida; revelar conceitos, existentes ou emergentes, que possam oferecer explicações sobre comportamentos sociais; recorrer a múltiplas fontes de dados que forneçam evidências. Essas são as características da pesquisa qualitativa apontadas por Yin (2016). Segundo este autor, quando um(a) pesquisador(a) vai a campo para coletar dados, as entrevistas tornam-se o principal instrumento na condução de sua pesquisa qualitativa (YIN, 2016), pois tal ponto de vista também recorta e seleciona a realidade a ser investigada.
Por sua vez, Ramos (2015) apresenta o surgimento de um novo paradigma diante das especificidades de
investigações nas áreas artísticas e criativas como produção de conhecimento. Em tais pesquisas, participativas, colaborativas e guiadas pela prática, o praticante reflete em concomitância com a ação, produz novos métodos e expressa os resultados por meio de linguagem simbólica. Embora tendo essa característica performativa, Ramos (2015) defende o compromisso com uma narrativa reflexiva sobre o processo criativo e o conhecimento alcançado, a partir do seu registro para disseminação amplificada por meios digitais a outros pesquisadores.
Para Gerhardt (2009, p. 105), na metodologia qualitativa, a informação coletada a partir de um caso específico representa uma forma singular de um fenômeno mais amplo: “Os casos concretos tomados em sua singularidade não são considerados como representativos, mas exemplares”, já que a representatividade possui um sentido quantitativo. Os casos são exemplares porque indivíduos em seus contextos podem ilustrar fenômenos encontrados, ou desconhecidos, em lugares e grupos distintos.
Embora não de modo exclusivo ou obrigatório, a entrevista qualitativa é a técnica mais frequente e
amplamente utilizada para coleta de dados em campo (POUPART, 2014; BATISTA; MATOS; NASCIMENTO,
2017). As discussões sobre a mesma focalizam quase exclusivamente seu planejamento e execução, enquanto método e/ou técnica de coleta de dados, ocorrendo raras menções sobre seu caráter documental em manuais e estudos sobre metodologia de pesquisa. Sob o ponto de vista da memória social, a entrevista também é um importante meio de acesso à perspectivas sobre o passado em investigações qualitativas. Memória que é individual, mas imersa em, e impregnada por, experiências coletivas, sociais, culturais (HALBWACHS, 2006).
Considerando especialmente o campo de estudos sobre memória social e institucional, neste artigo pretendese tecer algumas considerações sobre a entrevista e suas etapas, especialmente sua transformação em documento. Em termos metodológicos, consiste em uma pesquisa bibliográfi ca. Os autores citados debruçaram-se em maior ou menor profundidade sobre o estudo da entrevista, de modo que buscou-se destacar neste texto os aspectos mais relevantes, descritos nas seções seguintes a partir de uma aproximação conceitual sobre a entrevista, sua constituição em evento comunicativo e como a mesma se transforma em documento, concluindo ao encaminhar as considerações finais.2020-01-01T00:00:00Z