Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11690/2061
Autor(es): Nunes, Ana Jaquelline Bernardo
Título: Fatores associados à redução ponderal na infância e adolescência em pacientes com sobrepeso ou obesidade atendidos em hospital terciário do Rio Grande do Sul
Palavras-chave: Obesidade;Sobrepeso;Infância
Data do documento: 2017
Editor: Universidade La Salle
Citação: NUNES, A. J. B. Fatores associados à redução ponderal na infância e adolescência em pacientes com sobrepeso ou obesidade atendidos em hospital terciário do Rio Grande do Sul. 2017. Trabalho de Conclusão (graduação em Nutrição) - Universidade La Salle, Canoas, 2017. Disponível em: http://hdl.handle.net/11690/2061. Acesso em: 01 set. 2021.
Resumo: Introdução: Obesidade na infância é fator de risco para obesidade na vida adulta cujo manejo é complexo e com resultados limitados. No Brasil 5 a 11 milhões de crianças/adolescentes tem sobrepeso/obesidade. O objetivo deste estudo foi avaliar resultados de tratamento de sobrepeso/obesidade na infância em ambulatório especializado. Métodos: Nesta coorte retrospectiva foram acompanhados pacientes com sobrepeso/obesidade de 2 a 18 anos de idade de um ambulatório especializado em obesidade infantil em um hospital de Porto Alegre. O período foi de 06/2015 a 06/2016. De acordo com a idade foram divididos em 3 grupos: A (2-5 anos), B (6-11 anos) e C (>11 anos). Para classificação do estado nutricional, foram utilizados os pontos de corte de escore Z de IMC da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), além dos pontos de corte dos percentis de IMC do CDC. Resultados: Foram incluídos 146 pacientes com 11,5±3,5 anos (A- 8,2%;B- 32,2%;C- 59,6%), 54% masculinos, IMC 30,1±5,4 kg/m2, escore Z=3,35±1,3 acompanhados por 6 meses (P25-75 2-9). Comorbidades estavam presentes em 37% dos pacientes: hipertensão 4,8%, disglicemia 7,5%; dislipidemia 26,7%, além de 21,2% de doenças psiquiátricas. A prevalência de sobrepeso foi 10,2%, obesidade 45,8% e obesidade grave 45,2% pelo padrão ouro (OMS) Nos 120 pacientes com mais de uma consulta, 26 perderam peso (-1,7kgP25-75= 0,5-2,4), 93 ganharam (3,7kg- P25-75= 1,8-5,9) e um manteve. Aqueles que emagreceram eram mais velhos (12,0±2,85 vs. 11,2±3,6 anos; p=0,040) e com maior IMC inicial (32,0±5,8 vs. 29,8±4,8kg/m2 ; p=0,08). O percentual de pacientes que perdeu peso foi maior no grupo C (0% vs. 18% vs. 28%; p=0,036). Não houve redução de IMC em nenhum grupo. Idade e porcentagem de IMC acima do P95 no inicio do estudo foram inversamente correlacionados (r=-0,358; p<0,0001). Em regressão linear (R2=0,046; p=0,019) cada ano de vida foi responsável por 229 g (- 0,421 a -0,038 g) de redução de peso. Conclusão: Os métodos de classificação do estado nutricional de crianças são divergentes entre si, sendo a OMS a que detecta obesidade grave mais precocemente. Redução de sobrepeso/obesidade na infância avaliada por perda de peso foi mais efetiva em crianças maiores e com maior IMC basal. Entretanto, a perda ponderal foi pequena e não associada à redução de IMC. Novas estratégias para o tratamento de sobrepeso/obesidade infantil são necessárias para todas faixas etárias.
Orientador(es): Amaro, Francisco Stefani
Coorientador(es): Miraglia, Fernanda
Aparece nas coleções:Trabalhos de Conclusão de Graduação (Nutrição)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
a j b nunes.pdf
  Until 2070-01-01
Closed Access312,64 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir    Solictar uma cópia


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.