Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11690/3840
Autor(es): Almeida, Fabiane Aparecida Parcianello de
Monteiro, Luciane Priori
Backes, Luciana
Título: Princesas soltam pum? recontextualizando as ciências e a contação de histórias nas percepções das crianças
Palavras-chave: Literaturalização das ciências;Designações de gênero;Contação de histórias
Data do documento: 2023
Editor: Pensares em Revista
Citação: ALMEIDA, F. A. P.; MONTEIRO, L. P; BACKES, L. Princesas soltam pum? recontextualizando as ciências e a contação de histórias nas percepções das crianças. Pensares em Revista, [S. l.], n. 28, p. 135–156, 2023. DOI: 10.12957/pr.2023.77603. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/pensaresemrevista/article/view/77603. Acesso em: 29 fev. 2024.
Resumo: As crianças refletem na escola a partir de histórias infantis que tratam de temas sensíveis e complexos sobre questões de gênero, principalmente na problematização do cotidiano referentes ao comportamento feminino e masculino. As princesas são personagens que figuram em um cenário de designações do feminino representados nos contos de fadas, reproduzindo comportamentos que sugerem a performance de atitudes femininas. O objetivo com a pesquisa foi investigar as diferentes percepções das crianças em relação ao tema central da história, observando as compreensões das crianças em relação ao gênero e aos desdobramentos cotidianos, a partir de suas vivências. Assim, propomos o trabalho de literaturalização das ciências, termo estudado no grupo de pesquisa COTEDIC UNILASALLE/CNPq, que articula o estudo de áreas das ciências com a literatura a partir da história Até as princesas soltam pum, em diálogo com Palma (2009), Backes, Chitolina e Sciascia (2019), Reis e Backes (2022) para discutir a literaturalização das ciências; para tratar sobre as pesquisas dos/nos/com os cotidianos nos inspiramos em Alves (2001); a fim de dialogar sobre os processos de interação usamos Maturana e Varela (2021); e para as designações de gênero Louro (2007), Fischer (2002), e Sabat (2001). A pesquisa foi desenvolvida com quatro turmas de primeiro ano do ensino fundamental de uma escola da rede pública do município de Canoas/RS. Através da pesquisa qualitativa exploratória, analisamos as falas e registros gráficos dos discentes, que foram submetidos à análise interpretativa, articulando referencial teórico e dados produzidos. Observamos que temas complexos das ciências, que tensionam o conhecimento científico e o senso comum, contribuem para a sensibilidade das crianças em relação aos significados discutidos sobre gênero quando recontextualizados à contação de histórias.
Aparece nas coleções:Artigo de Periódico (PPGE)

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