Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11690/715
Autor(es): Fajer, Roberta Fernandes
Título: Narrativas de memória e cultura em Ariano Suassuna
Palavras-chave: Memória;Cultura;Ariano Suassuna
Data do documento: 2017
Editor: Universidade La Salle
Resumo: Ariano Suassuna, poeta, dramaturgo, romancista, artista plástico e professor, que quando ainda muito jovem foi considerado um dos maiores dramaturgos brasileiros, tomou para si a missão de defender a cultura nacional. Nesse papel, muitas vezes foi criticado e incompreendido por sustentar suas convicções. Uma das coisas que ele mais criticava era a cultura de massa. Ele afirmava que arte para ele não era um negócio, era missão, vocação e festa. O que fez com que ele tenha demorado tanto a permitir a aproximação de suas obras com as indústrias cultural e criativa – principalmente com a televisão –, que entendia que não teriam condições de manter os princípios que ele trazia em sua poética. E dos quais ele não abria mão. Deste modo, este estudo, constituído a partir das categorias memória e cultura, busca compreender como as narrativas de memórias de um grupo relacionado a Ariano Suassuna testemunharam sua vida e obra e serviram de base para a produção de documentos e relatos sobre cultura e indústria cultural. E entender, por meio dessas narrativas, como se deu a relação de Ariano Suassuna e de sua obra com a cultura e as indústrias cultural e criativa. Para tanto, esta pesquisa, enquadrada como qualitativa descritiva, fez uso da metodologia de história oral e da hermenêutica de profundidade, que junto com a teoria de base deram sustentação à mesma. Ao final, concluiu-se que Ariano não cedeu às investidas dos meios das indústrias cultural e criativa. E que, ao contrário, para adaptarem suas obras foram aqueles meios que se renderam a ele.
Ariano Suassuna, poet, playwright, novelist, plastic artist and teacher, that when still very young was considered one of the greatest Brazilian dramatists, took on the mission of defending the national culture. In this role, he was often criticized and misunderstood for holding his convictions. One of the things he most criticized was mass culture. He claimed that art for him was not a business, it was mission, vocation, and party. What made him take so long to allow the rapprochement of his works with the cultural and creative industries - especially with television - that he understood would not be able to maintain the principles that he brought in his poetics. And of which he would not give up. Thus, this study, based on the categories memory and culture, seeks to understand how the narratives of memories of a group related to Ariano Suassuna witnessed his life and work and served as the basis for the production of documents and reports on culture and cultural industry. And to understand, through these narratives, how the relationship of Ariano Suassuna and his work with culture and the cultural and creative industries occurred. For this, this research, classified as descriptive qualitative, made use of the methodology of oral history and the hermeneutics of depth, which together with the basic theory, gave support to it. In the end, it was concluded that Ariano did not yield to the onslaughts of the cultural and creative industries. And that, on the contrary, to adapt his works, were those means that surrendered to him.
Orientador(es): Araújo, Margarete Panerai
Coorientador(es): Machado, Renato Ferreira
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGMSBC)

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