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dc.contributor.authorLima, Elianara Corcinipt_BR
dc.date.accessioned2018-07-23T20:41:39Z-
dc.date.available2018-07-23T20:41:39Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11690/826-
dc.description.abstractEste trabalho tem como objetivo refletir sobre como as mulheres que sofreram violência dos agentes do Estado no período da ditadura civil-militar de 1964-1985 convivem com as memórias de dor e reconstroem suas vidas. Nessa época, torturas, prisões, assassinatos e desaparecimentos fizeram parte da vida daqueles/daquelas que, de alguma forma, se opuseram à ordem instituída. As mulheres submetidas à violência dos agentes do Estado foram mortas, suicidaramse, desapareceram ou reconstruíram suas vidas. O presente estudo busca conhecer como as memórias de dor atuam sobre suas vidas, as experiências que lhes permitem reconstruir sua história, e como as questões de gênero perpassam essas vivências. A abordagem metodológica foi orientada pelos pressupostos da pesquisa qualitativa através do uso de narrativas. Gênero foi a categoria balizadora na análise, com a utilização do método hermenêutico dialético. Na perspectiva transdisciplinar do conceito de memória social, em construção, áreas como Filosofia, História, Sociologia, Feminismo, Psicologia e Psicologia Social foram entrelaçadas. Os resultados demonstraram que, assim como não existe “a história”, e sim “as histórias”, a vida das pesquisadas foi reconstruída com base em experiências como cooperação, amizade, oportunidade de estudar, participação em organizações sociais, e de relações sexuais menos repressoras. A dor dos momentos vividos sob a submissão do Estado permaneceu em suas memórias, mas as vivências de relações mais igualitárias lhes propiciaram condições favoráveis para a reconstrução de suas vidas.pt_BR
dc.description.abstractThis paper’s objective is to reflect about how women who suffered violence from the agents of the state, during the 1964-1985 civil-military dictatorship, live with the memories of pain and reconstruct their lives. In that time, tortures, prisons, murders and disappearances were part of the life of those who, somehow, opposed themselves to the instituted order. Women submitted to violence from the agents of State were killed, committed suicide, disappeared or reconstructed their lives. This study seeks to know how the memories of pain act on their lives, the experiences that allow them to reconstruct their history, and how the gender spans these experiences. The methodological approach was oriented by the conjuncture of qualitative research through the use of narratives. Gender was the guide category in the analysis, using the hermeneutical dialectic method. In the trans-disciplinary perspective of the social memory concept, under construction, areas like Philosophy, History, Sociology, Feminism, Psychology and Social Psychology were interlaced. The results show that, as well as it doesn’t exist “the history”, but “the stories”, the lives of the researched women were reconstructed based in experiences like cooperation, friendship, opportunity to study, social organizations participation and less oppressive sexual relationships. The pain of the moments lived under submission of the State remained in their memories, but the experiences of more equal relationships provided them favorable conditions to reconstruct their lives.pt_US
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherCentro Universitário La Sallept_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectDitadura militarpt_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.titleA vida em memórias de dor: mulheres na ditadura civil-militar de 1964-1985pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisorAccorssi, Alinept_BR
dc.degree.localCanoas/RSpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Memória Social e Bens Culturais (PPGMSBC)pt_BR
dc.publisher.countryBRpt_BR
dc.contributor.advisorcoCarlos, Paula Pinhal dept_BR
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