Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11690/1233
Autor(es): Torres, Ana Carolina Tavares
Título: O lugar das mulheres na advocacia: espaço e poder na advocacia corporativa de empresas de grande porte da região metropolitana de Porto Alegre
Palavras-chave: Mulheres;Gênero;Poder;Profissões jurídicas;Advocacia corporativa
Data do documento: 2019
Editor: Universidade La Salle
Citação: TORRES, Ana Carolina Tavares. O lugar das mulheres na advocacia: espaço e poder na advocacia corporativa de empresas de grande porte da região metropolitana de Porto Alegre. 2019. 121 f. Dissertação (Mestrado em Direito) - Universidade La Salle, Canoas, 2019. Disponível em: http://hdl.handle.net/11690/1233. Acesso em: 8 nov. 2019.
Resumo: Apesar do grande número de mulheres no mercado de trabalho e, em especial na advocacia, ainda se percebe um vácuo na ocupação feminina nos cargos mais altos nas hierarquias organizacionais. Ocupou-se o presente estudo de entender o motivo da reduzida representatividade das mulheres e, para tanto, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com cinco advogadas, que ocupam o cargo de gerente jurídica em empresas de grande porte da Região Metropolitana de Porto Alegre. A pesquisa qualitativa buscou verificar quais as dificuldades enfrentadas pelas advogadas para alcançar e permanecer em espaços de poder, avaliando profundamente a questão de gênero, o histórico da submissão feminina, dicotomia público e privado e trabalho, entendendo os fenômenos de teto de vidro, além da realidade de trabalho na advocacia nacional. A intenção da pesquisa empírica foi efetivar a conexão entre a teoria e a prática de campo com a coleta e resumo dos dados do mundo real e, a partir desses, as inferências descritivas e causais. Para analisar essas variáveis utilizou-se como metodologia a análise documental e as referidas entrevistas. Finalmente, após a apresentação resumida de cada uma das entrevistadas, categorizou-se a pesquisa, trazendo elementos da vida pessoal e profissional identificados ao longo das conversas, em especial as questões relativas à maternidade, divisão sexual do trabalho e a percepção sobre preconceito velado e sexismo benevolente. Os resultados demonstram a manutenção da construção do ideal materno, da maior quantidade de horas gastas com os cuidados com pessoas e atividades domésticas, o entendimento de que a maternidade é um problema individual da própria mulher, a dificuldade das mulheres que ocupam os espaços de poder em relação ao sexismo benevolente. Também se identificou a pouca representatividade de mulheres quando do questionamento sobre as principais influências pessoais e profissionais, assim como o pouco uso de “networking” o que dificulta o rompimento do teto de vidro, mesmo quando acompanhada de uma relevante trajetória profissional. A presente dissertação foi realizada como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre no Programa de Pós-Graduação da Universidade La Salle em Canoas/RS.
Orientador(es): Carlos, Paula Pinhal de
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGD)

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