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dc.contributor.authorBalzano, Otávio Nogueira-
dc.date.accessioned2021-01-26T17:03:48Z-
dc.date.available2021-01-26T17:03:48Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.citationBALZANO, Otávio Nogueira. O ensino do futebol na perspectiva decolonial: desgastando a produção de sujeitos “pés de obra” – da formação na educação superior aos clubes esportivos. 2020. 400 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade La Salle, Canoas, 2020. Disponível em: http://hdl.handle.net/11690/1444. Acesso em: 26 jan. 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11690/1444-
dc.description.abstractEsta tese – inscrita na linha de pesquisa “Formação de professores, teorias e práticas educativas”, da Unilasalle – trata da contribuição do modelo epistêmico adotado por profissionais de Educação Física (EF) no ensino do futebol, tanto na universidade quanto no clube, para a produção de sujeitos “pés de obra”. Um dos maiores problemas enfrentados pelo futebol, é a estrutura vigente na formação escolar e esportiva dos estudantes-atletas, reduzindo esses jovens à condição de objeto. Os estudantes-atletas estão inseridos em um mercado de trabalho restrito, onde o jogador passa a ser um item nas mãos de investidores e clubes, deixando de ser responsável por administrar a sua própria força de trabalho. Nesse âmbito, percebemos que a escola e a universidade pouco contribuem para a formação de um jogador de futebol, pois transferem essa responsabilidade para os clubes, apesar de a profissão de jogador de futebol ser uma das mais procuradas pelos jovens de classes populares. Esta tese tem como objetivo geral: Analisar, amparado na perspectiva decolonial, o modelo epistêmico adotado por profissionais de EF no ensino do futebol, em universidades e em clubes, e sua relação com a produção de sujeitos “pés de obra”. Quanto ao aspecto teórico-metodológico, buscamos apoio na teoria decolonial, com uma abordagem qualitativa, do tipo híbrida. Empregamos uma escrita metafórica relacionada ao futebol na construção de um texto na perspectiva decolonial e utilizamos o recurso do texto visual, para caracterizar os momentos do jogo de futebol/capítulos. Para a coleta de dados, usamos entrevistas semiestruturadas, análise documental e observações participativas. O tratamento dos dados e a discussão dos resultados fundamentou-se na proposta sócio cognitiva de análise crítica de discurso, de Van Dijk. Os resultados do estudo foram: as IES-EF não valorizam a disciplina de futebol, mesmo esse desporto fazendo parte significativa da cultura nacional; a disciplina de futebol pouco trata de conteúdos relacionados aos preconceitos no futebol, a formação de jovens atletas e as dificuldades no futebol. Em relação aos clubes de futebol, a formação humana dos jovens atletas não faz parte da preparação e objetivos dos clubes. No que diz respeito às alternativas propostas pelos participantes para mitigar a produção de sujeitos “pés de obra”, os profissionais das IES- EF destacaram: as disciplinas de futebol precisam tratar de temas como o preconceito, a influência da mídia no esporte, o processo de seleção de atletas, outras alternativas de trabalho no futebol, modelos de treinamentos/aulas adequados a faixas etárias, gênero e diferenças; os estudantes-atletas devem treinar pela manhã e estudam à tarde. Já os profissionais dos clubes de futebol apontaram: o treinador que trabalha nas categorias de base necessita ter experiência para contribuir tanto na formação técnica como humana dos atletas; universidades e clubes de futebol necessitam de maior aproximação na busca do compartilhamento de conhecimentos. Os indicadores propostos pelo pesquisador são: trabalhar, nas universidades, nas escolas e nos clubes, os movimentos de liberdade realizados por atletas e clubes com o objetivo de combater os preconceitos e a falta de democracia no futebol e na sociedade, bem como evidenciar a contribuição positiva das classes populares no desenvolvimento e aprimoramento do futebol brasileiro; a escola, as IES, em específico o curso de EF, podem valorizar e ampliar a carga horária da disciplina de futebol no seu currículo; as IES precisam selecionar profissionais capacitados nesse desporto e proporcionar infraestrutura adequada à prática do futebol; os clubes, a escola e a disciplina de futebol podem utilizar uma proposta de ensino-aprendizagem e treinamento do futsal em harmonia com o futebol nas aulas/treinos práticas. Defendemos um modelo epistêmico “outro” de ensino e conhecimento do futebol, na universidade e no clube, que forme futuros profissionais de EF e estudantes-atletas dentro e fora das quatro linhas do campo de jogo, criando condições para que possam, de forma crítica, experimentar modos “outros” de exercitar e aprender, em um ato existencial que valorize o todo da existência humana, o “sentipensar”.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade La Sallept_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectFutebol - ensinopt_BR
dc.subjectEducação físicapt_BR
dc.subjectFormação de professorespt_BR
dc.subjectMovimento decolonialpt_BR
dc.titleO ensino do futebol na perspectiva decolonial: desgastando a produção de sujeitos “pés de obra” – da formação na educação superior aos clubes esportivospt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisorSilva, Gilberto Ferreira dapt_BR
dc.degree.localCanoas, RSpt_BR
dc.publisher.countryBRpt_BR
dc.publisher.countryPrograma de Pós-graduação em Educaçãopt_BR
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