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dc.contributor.authorJung, Hildegard Susanapt_BR
dc.date.accessioned2018-08-20T16:52:43Z-
dc.date.available2018-08-20T16:52:43Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11690/923-
dc.description.abstractA pesquisa focalizou as percepções dos acadêmicos brasileiros da Universidade La Salle e dos acadêmicos chilenos da Universidad de Los Lagos, estudantes do primeiro semestre do ano de 2017 nos cursos de graduação dessas universidades, sobre sua autonomia e de que forma tais percepções se aproximam ou se distanciam do disposto na legislação educacional de cada um desses países e da concepção freireana de autonomia. Assentada na metodologia dialética, tratou-se de pesquisa qualitativa, a qual contou com análise documental e um questionário com questões abertas e fechadas, cujos dados foram examinados à luz da Análise de Conteúdo. Participaram do estudo 79 estudantes brasileiros e 89 chilenos. Os resultados apontam: a) No que se refere à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96: a contribuição na diminuição do analfabetismo e busca da universalização e inclusão na Educação Básica; o espaço para a autonomia na Lei é limitado, porque se refere à autonomia intelectual e não define os elementos para o aprimoramento do educando; dispõe somente deveres de pais e educadores. b) Em relação à Ley General de Educación chilena: a autonomia do estudante está vinculada ao âmbito pessoal e social, do conhecimento e da cultura, traz direitos e deveres dos estudantes, pais e responsáveis legais, profissionais da educação, assistentes educacionais, equipes diretivas e mantenedoras educacionais. c) As percepções dos estudantes: os brasileiros indicam que se sentem menos autônomos e atribuem o desenvolvimento de sua autonomia à vida, aos amigos, mas não à escola, lembrada como lugar de boas recordações e algumas frustrações; seu entendimento de autonomia acerca-se a um processo de aprendizado, caracterizado por pessoas que sabem autoconduzir-se. Os chilenos atribuem o desenvolvimento de sua autonomia à família e se consideram bastante autônomos; também não atribuem o desenvolvimento da autonomia à escola, que igualmente é recordada como lugar de boas lembranças e algumas frustrações; sua concepção de autonomia caracterizase por sujeitos capazes de trabalhar em grupo e interagir socialmente. e) Há uma ausência da família na percepção dos estudantes brasileiros com relação ao desenvolvimento de sua autonomia e também não se encontram os deveres da família (exceto efetuar a matrícula) em prover a educação aos seus filhos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96; Os estudantes chilenos atribuem à família o desenvolvimento da autonomia e a Ley General de Educación prevê a família como principal provedora da educação dos filhos e coloca o Estado como apoiador deste dever. Com base no estudo realizado, a autonomia pode ser considerada forma de crescimento humano, desenvolvimento das potencialidades de pessoas e grupos, que levem à sustentabilidade social, num processo de ser e estar no mundo. Dessa forma, a gestão de um currículo que leva à autonomia assenta-se na produção de sentido; no conteúdo vinculado à vida do estudante; nas metodologias ativas; na avaliação diagnóstica e formativa, tendo em vista o protagonismo estudantil.pt_BR
dc.description.abstractLa investigación ha focalizado las percepciones de los estudiantes brasileños de la Universidade La Salle y de los estudiantes chilenos de la Universidad de Los Lagos, dicentes del primer semestre del año de 2017 en las licenciaturas de esas universidades, sobre su autonomía y de qué forma se acercan o se alejan dichas percepciones de lo dispuesto en la legislación educacional de cada uno de esos países y de la concepción freireana de autonomía. Asentada en la metodología dialéctica, se trató de investigación cualitativa, la cual contó con análisis documental y un cuestionario con cuestiones abiertas y cerradas, cuyos datos fueron examinados a la luz del Análisis de Contenido. Han participado en el estudio 79 estudiantes brasileños y 89 chilenos. Los resultados señalan: a) En lo que se refiere a la Ley de Directrices y Bases de la Educación Nacional 9394/96: la contribución en la disminución del analfabetismo y búsqueda de la universalización e inclusión en la Educación Básica; el espacio para la autonomía en la Ley es limitado, porque se refiere a la autonomía intelectual y no define los elementos para el perfeccionamiento del educando; dispone solamente deberes de padres y educadores. b) Con relación a la Ley General de Educación chilena: la autonomía del estudiante está vinculada al ámbito personal y social, del conocimiento y de la cultura, trae derechos y deberes de los estudiantes, padres y responsables legales, profesionales de la educación, asistentes educacionales, equipos directivos y mantenedoras educacionales. c) Las percepciones de los estudiantes: los brasileños señalan que se sienten menos autónomos y atribuyen el desarrollo de su autonomía a la vida, a los amigos, pero no a la escuela, lugar de buenos recuerdos y algunas frustraciones; su entendimiento de autonomía se acerca a un proceso de aprendizaje, caracterizado por personas que saben auto conducirse. Los chilenos atribuyen el desarrollo de su autonomía a la familia y se consideran bastante autónomos; tampoco atribuyen el desarrollo de la autonomía a la escuela, que igualmente señalan como lugar de buenos recuerdos y algunas frustraciones; su concepción de autonomía se caracteriza por sujetos capaces de trabajar en grupo e interaccionar socialmente. e) Hay una ausencia de la familia en la percepción de los estudiantes brasileños con relación al desarrollo de su autonomía y no se encuentran los deberes de la familia (excepto efectuar la matrícula) en proveer la educación a los hijos en la Ley de Directrices y Bases de la Educación Nacional 9394/96; Los estudiantes chilenos atribuyen a la familia el desarrollo de la autonomía y la Ley General de Educación prevé la familia como principal proveedora de la educación de los hijos y pone el Estado como apoyador de este deber. Con base en el estudio realizado, la autonomía puede ser considerada forma de crecimiento humano, desarrollo de las potencialidades de personas y grupos, que lleven a la sustentabilidad social, en un proceso de ser y estar en el mundo. De esa forma, la gestión de un currículo que lleva a la autonomía se asienta en la producción de sentido; en el contenido vinculado a la vida del estudiante; en las metodologías activas; en la evaluación diagnóstica y formativa, teniendo en vista el protagonismo estudiantil.pt_SP
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade La Sallept_BR
dc.rightsOpen Accesspt_BR
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.subjectAutonomiapt_BR
dc.subjectCurrículopt_BR
dc.subjectLegislaçãopt_BR
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.subjectChilept_BR
dc.titleEducação básica e autonomia do educando: aproximações e distanciamentos entre Brasil e Chilept_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisorFossatti, Paulopt_BR
dc.degree.localCanoas/RSpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu)pt_BR
dc.publisher.countryBRpt_BR
dc.contributor.advisorcoAlmeida, Maria de Lourdes Pinto dept_BR
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