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O objetivo deste estudo foi descrever o entendimento de jovens adultos,
frequentadores de uma universidade privada da região metropolitana de Porto
Alegre – RS, quanto aos riscos cardiovasculares associados ao consumo de bebidas
energéticas. Estudo descritivo analítico de caráter quantitativo, realizado com 199
acadêmicos regularmente matriculados nos cursos de graduação presencial de uma
Universidade privada, localizada no estado do Rio Grande do Sul, por meio de um
questionário eletrônico. Conclui-se que o início do consumo de bebida energética
(BE) ocorre cada vez mais precocemente, há uma ampla proporção dos
respondentes que confessam ter iniciado o consumo da BE antes mesmo dos 18
anos de idade. Como principais motivações destacam-se a busca de obter um
melhor rendimento intelectual e/ou manter-se acordado, pelo sabor e prazer que a
bebida proporciona e/ou ainda para se sentir parte do grupo que consomem a BE. A
maioria destes jovens afirmam ter histórico pessoal ou familiar de patologia
cardiovascular e desconhecem os efeitos cardiovasculares do consumo da bebida
energética, reconhecem que os elementos compostos na bebida influenciam no
funcionamento metabólico e fisiológico do corpo, porém presumem que o consumo
isolado e em baixa quantidade não infere nenhum risco cardiovascular. Neste
contexto, para a Enfermagem, os dados obtidos e analisados, alicerça a
necessidade do processo de construção de um planejamento preventivo a ser
realizado, com vista a ações futuras que possam conscientizar a população sobre os
riscos cardiovasculares a qual está se expondo. Estabelecer estratégias de atenção
e prevençao direta as consequencias do consumo de energéticos, bem como indicar
uma releitura sobre a regulamentação de consumo desta bebida considerando seus
fatores de risco. |
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