Protocolo ESI versus definição clínica de enfermagem: discutindo a classificação de risco através da revisão de literatura

Abstract

Analisar os instrumentos de acolhimento com avaliação e classificação de risco do protocolo ESI descriminando cada um de seus níveis e contrapondo com as decisões, do Enfermeiro em sala de triagem, com enfoque na definição procedimental que em base o referido protocolo e processos de enfermagem além de verificar junto à legislação do exercício profissional de enfermagem qual a possibilidade de definição do enfermeiro de determinar os recursos a serem utilizados. Para tanto foi utilizado uma revisão integrativa da literatura, de caráter exploratório, utilizando os descritores: Triagem, ESI, Protocolos de Emergência, Enfermagem, sendo que foram selecionadas e utilizadas 49 obras, as quais foram submetidas à adaptação da análise de conteúdo. O comparativo do protocolo ESI com as definições clinicas e legais de Enfermagem apontaram que há concordância na definição de pacientes em estado crítico, definidos nos níveis 1 e 2, porém o apontamento de classificação através da definição de recursos a serem utilizados, fases 3, 4 e 5, apontaram lacunas clinicas e jurídicas na realidade brasileira, o que direciona para a necessidade de readequação do protocolo, com intuito de melhor acurácia no processo de classificação de risco junto a pacientes que procuram serviços de emergência .