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Introdução: O cuidado paliativo compreende-se como uma assistência ativa e total
prestada a todos os pacientes, em todas as etapas da doença, envolvendo corpo,
mente e espírito. Pensando que o perfil do paciente pediátrico vem se alterando,
fazendo com que os mesmos convivam com doenças crônicas e terminais, viu-se a
importância de aprofundar o conhecimento em cuidados paliativos na pediatria.
Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura, com o
objetivo de conhecer a percepção dos profissionais de enfermagem sobre cuidados
paliativos em pediatria, do ponto de vista da criança, sua família e dos profissionais
da equipe de enfermagem. Resultados: Para a criança e sua família, a
hospitalização é algo perturbador, principalmente quando há a possibilidade de
morte. O local estranho, com normas e rotinas que fogem do contexto familiar, faz
com que outros problemas de relacionamento interpessoal ocasionem na família e
cuidado a esta criança. Ao profissional fica a tarefa de amenizar as interferências e
proporcionar o melhor cuidado, lembrando que o estado de terminalidade não
significa fim do relacionamento profissional-paciente. Sendo assim, o profissional de
enfermagem deve enfatizar o cuidado humanizado e a percepção do paciente como
um todo, diminuindo a hostilidade do tratamento, mantendo a dignidade e o respeito
pelos direitos do paciente e de seus familiares. Conclusão: A despeito do
reconhecimento da importância da modalidade paliativa, nossas universidades ainda
preconizam a assistência a enfermagem curativa. Instituir esse tema no processo de
formação de enfermeiros é uma necessidade real e absoluta, visando proporcionar
uma vida ou morte dignas a nossos pacientes. Ao encontro da literatura, fica
evidente a necessidade da equipe de enfermagem estar capacitada a compreender
as particularidades destas crianças, pois a partir disso é possível planejar um cuidado que atenda às suas necessidades. Por isto este trabalho apresenta a
percepção dos profissionais de enfermagem, familiares e pacientes pediátricos
frente à terminalidade e aos cuidados paliativos. |
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