Abstract:
O presente trabalho tem como objetivo elaborar, a partir da literatura Sigmund Freud, Georges
Bataille, Giorgo Aganbem e Paul. B. Preciado, a temática da perversão. Embora dialoguem em
sentidos epistemológicos diferentes, integram o caráter de continuidade sobre os tópicos.
Elaborando desde a fundamentação, ou a ‘‘natureza’’ da perversão em princípios da
sexualidade, como também trabalhando a experiência sexual como veículo de individualidade
intraduzível, ou como uma experiência profana. Levantando também a relação que existe entre
individual e coletivo, e como as forças externas a individualidade imprime no indivíduo o
caráter de vigilâncias contínuas. Associando a restrição sexual como um dos imperativos do
sistema que redige as normas do contrato-social, policiando as atividades a fim de manter a
unidade singular presa a um sistema de controle. Construindo assim, um modelo que aborde
desde o fundamento, a externalização, a repressão, e por fim a fuga, também lida como
resistência.