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A era digital vem transformando profundamente a forma como vivemos, nos comunicamos e
interagimos, especialmente com o crescimento exponencial das redes sociais. No Brasil, cerca
de 90% das residências possuem conexão com a internet. O país está entre os maiores
consumidores de redes sociais no mundo, com plataformas como Instagram, Facebook e
YouTube liderando o uso. Essas redes proporcionam um senso de comunidade, mas também
trazem desafios significativos para a saúde mental. Este estudo teve como objetivo investigar
os impactos do uso excessivo das redes sociais na saúde mental dos usuários, com ênfase na
ansiedade, autoestima e comparação social. Analisa-se como o uso exagerado das plataformas
digitais podem influenciar negativamente a percepção de si mesmo através das comparações
constantes, o que pode levar a uma queda na autoestima. Além disso, discute-se como essa
exposição e utilização podem contribuir para o aumento da ansiedade. A metodologia
utilizada foi uma revisão bibliográfica da literatura de abordagem qualitativa. Para a busca,
foram utilizados Periódicos Eletrônicos em Psicologia (PEPSIC), Scientific Electronic
Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) e PubMed. Tendo como
descritores “Ansiedade”, “Autoestima”, “Comparação Social”, “Redes Sociais” e “Saúde
Mental”. Os estudos analisados revelaram que embora as redes sociais ofereçam
oportunidades para conectar-se globalmente e compartilhar experiências, também apresentam
desafios significativos para a saúde mental dos usuários, potencializando sentimentos de
inadequação, ansiedade e baixa autoestima devido à constante comparação social, e a busca
pela validação através de curtidas e comentários. |
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