Abstract:
Este trabalho aborda a cibersegurança como um elemento estratégico nas Relações Internacionais, destacando o ciberespaço como um novo domínio de contenção e conflito. A pesquisa utiliza os conceitos de teoria dos jogos de Thomas Schelling, como dissuasão e coerção, para analisar a defesa cibernética como uma ferramenta tanto para prevenir ataques quanto para projetar poder de forma ofensiva. São explorados atores estatais e não estatais, com destaque para a China, que se destaca em campanhas de ciber espionagem e sabotagem estratégica. Além disso, discute-se a vulnerabilidade de infraestruturas críticas e o uso de métodos como engenharia social para reconhecimento e ataque. O estudo conclui que o fortalecimento de legislações, estratégias securitárias e cooperação internacional são indispensáveis para mitigar os riscos cibernéticos e garantir estabilidade no sistema internacional.