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O envelhecimento acelerado da população mundial traz desafios para a saúde pública, exigindo práticas que
promovam não apenas a saúde física, mas também a saúde mental e a autonomia dos idosos. Este estudo explora a aplicação da Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), de Carl Rogers, como uma intervenção psicoterapêutica para fortalecer a resiliência e contribuir para um envelhecimento saudável. A resiliência, vista como a capacidade de enfrentar adversidades e adaptar-se às mudanças, é fundamental para a qualidade de vida na velhice. A ACP, com princípios como tendência atualizante, empatia, consideração positiva incondicional e congruência, cria um ambiente terapêutico acolhedor que valoriza a singularidade do idoso, promovendo sua autoatualização e autoestima. A revisão da literatura indica que a abordagem pode ser eficaz no apoio à adaptação às limitações físicas e emocionais inerentes ao processo de envelhecimento, estimulando habilidades de enfrentamento e ressignificação de perdas. Os resultados sugerem que a ACP contribui para o bem-estar emocional, saúde mental e autonomia dos idosos, sendo uma intervenção promissora para uma velhice ativa e saudável. Sua integração em políticas públicas pode fortalecer o cuidado a essa população, especialmente em contextos de vulnerabilidade. |
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