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Introdução: Perante o aumento dos casos de câncer em fases avançadas, o
cuidado paliativo oncológico tem se mostrado cada vez mais essencial. O foco da
assistência se dirige a melhorar a qualidade de vida, assim, a enfermagem
desempenha um papel fundamental, oferecendo cuidados durante todo o processo.
Objetivo: conhecer os desafios enfrentados pelos profissionais de enfermagem nos
cuidados paliativos a pacientes oncológicos. Metodologia: pesquisa de revisão de
literatura. Foram selecionadas referências dos últimos 5 anos, na base de dados da
BVS, LILACS, BDENF, no idioma português, com pacientes adultos em ambiente
hospitalar, totalizando em 22 artigos para análise. Desenvolvimento: foi possível
conhecer a complexidade da atuação da enfermagem nos cuidados paliativos
oncológicos. Aborda o manejo de sintomas e feridas neoplásicas, destacando a
necessidade de intervenções técnico-científicas e sensíveis. A vivência do
adoecimento, tanto pelo paciente quanto pelos familiares, é marcada por intensas
demandas emocionais, exigindo empatia, comunicação e escuta ativa. Além disso,
percebe-se uma deficiência na preparação acadêmica dos enfermeiros para agir
neste ambiente específico. Assim, evidencia a urgência em investir na educação
permanente e em priorizar o cuidado humanizado. Conclusões: No contexto dos
cuidados paliativos em pacientes com doença oncológica, conclui-se que o papel da
enfermagem exige uma abordagem clínica, que vá além do manejo clínico, e que
inclua empatia e sensibilidade diante da dor, fragilidade emocional, tomada de
decisões e angústia vivenciada pelos familiares. A formação acadêmica ainda se
mostra limitada, o que reforça a necessidade de qualificação profissional contínua e
de práticas mais humanizadas. |
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