dc.description.abstract |
Introdução: A Frequência Respiratória (FR) desempenha um papel estratégico na triagem, no
acompanhamento de pacientes e na identificação de emergências em que mudanças súbitas
podem indicar deterioração do quadro clínico, mas frequentemente esse sinal vital é
negligenciado na prática clínica, o que pode levar a erros diagnósticos e piores desfechos.
Objetivo: Compreender a importância da verificação da frequência respiratória na prevenção
de agravamento de patologias assim como entender às consequências dos erros de verificação
da FR e a sua subutilização pela enfermagem. Método: Revisão narrativa. A busca pelas
artigos foi realizada por meio das plataformas Scielo, PubMed, Google Scholar e livros.
Foram incluídos artigos científicos publicados integralmente entre 2015-2025, nos idiomas
português, espanhol e inglês, totalizando em 15 artigos e um livro. Desenvolvimento:
Alterações na FR antecedem outros sinais de deterioração, sendo crucial em sepse, paradas
cardiorrespiratórias e insuficiências respiratórias (FR >27 irpm indica risco iminente de
parada cardíaca). Apesar disso, é o sinal menos registrado em prontuários, mesmo em UTIs.
Os principais problemas incluem: Priorização de outros parâmetros como Pressão Arterial, e
frequência cardíaca, há falta de padronização na aferição e deficiências na educação
continuada. Conclusão: A FR é subvalorizada, mas essencial para detecção precoce de
complicações. Protocolos de monitoramento contínuo, capacitação da equipe e maior atenção
à FR podem reduzir erros e melhorar desfechos. |
pt_BR |