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Este artigo analisa a importância do fortalecimento das relações familiares para o
processo de ressocialização da pessoa privada de liberdade dentro do sistema
prisional. Caracteriza-se o trabalho do Assistente Social no campo sócio jurídico,
explorando as possibilidades e desafios impostos nas unidades prisionais em relação
ao trabalho com famílias e internos. Para atingir o objetivo deste artigo, realizou-se a
caracterização do sistema prisional brasileiro e maranhense, uma breve revisão do
conceito de família, a compreensão e descrição do trabalho do assistente social no
âmbito prisional da cidade de Zé Doca. O artigo foi elaborado através de um estudo
qualitativo, quantitativo e descritivo, com base documental da experiência de estágio
supervisionado em Serviço Social. A análise de dados segue a proposta de análise
de conteúdo de Bardin. Os dados analisados são fruto dos registros efetuados durante
o período de estágio: questionários e entrevistas com internos e familiares. O foco de
análise prioriza as questões voltadas para as relações familiares, as ações
desenvolvidas para fortalecer os vínculos existentes e prevenir rupturas. O resultado
desta análise indica que o trabalho do Serviço Social se efetiva na promoção e
cumprimento dos direitos previstos na Lei de Execução Penal (LEP), além da
intensificação da realização de projetos socioeducacionais voltados para a
participação familiar no sistema prisional, resgatando valores familiares e a
importância do apoio familiar no processo de ressocialização dos reeducandos,
contribuindo para o retorno ao convívio social e familiar. |
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