Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11690/3775
Autor(es): Fagundes, Rita
Título: Associação entre inteligência emocional e satisfação com a vida de idosos ativos
Palavras-chave: Psicologia;Inteligência emocional;Atividade física
Data do documento: 2022
Citação: FAGUNDES, R. Associação entre inteligência emocional e satisfação com a vida de idosos ativos. 2022. 65 f. Dissertação (mestrado em Saúde e Desenvolvimento Humano) - Universidade La Salle, Canos, 2022. Disponível em: http://hdl.handle.net/11690/3775. Acesso em: 13 dez. 2022.
Resumo: A população mundial de idosos está crescendo consideravelmente e o processo de envelhecimento possui complexidade multifatorial. Trata-se de um período em que ocorrem alterações significativas no âmbito físico, cognitivo e mental. Por este motivo existe a necessidade de estudos que abarquem os diversos fatores favoráveis ao envelhecimento saudável, possibilitando desenvolver autonomia, independência e relacionamentos satisfatórios. No Brasil, em 2060, teremos 25% da população com mais de 60 anos. Diante desse contexto, essa dissertação teve por objetivo investigar a inteligência emocional e sua relação com a satisfação com a vida de idosos A pesquisa buscou responder o seguinte problema: A inteligência emocional se relaciona com a satisfação com a vida de idosos ativos? Realizamos um estudo transversal em idosos participantes dos grupos de convivência do SESC-RS. Para a realização da revisão bibliográfica foram utilizadas as bases SCIELO e PUBMED. Para a coleta de dados utilizamos a amostra de 910 idosos que frequentavam os grupos de Maturidade Ativa do SESC/RS. Foram utilizados a Escala de Inteligência Emocional de Wong e Law (WLEIS), a Escala de Satisfação com a Vida e o Questionário de Saúde Geral (QSG 12), e um questionário para levantamento dos dados sócio demográficos. Devido à pandemia de Covid 19, os dados foram coletados no formato online, via Google Forms. Foi realizada uma capacitação para os facilitadores dos grupos com o objetivo de orientação sobre o questionário. Para análise dos dados descrevemos as variáveis quantitativas por média e desvio padrão e as categóricas por frequências absolutas e relativas. Para comparar médias, usamos testes T-student ou Análise de Variância. Para avaliar a associação entre as escalas usamos o teste de Pearson. Foi realizada regressão linear multivariada para verificar a associação entre inteligência emocional, escolaridade, atividade física, idade e sexo e o nível de significância foi estabelecido em p<0,05 para todas as análises. A média de idade foi de 69,5 ±6,0 anos e a maioria dos participantes era do sexo feminino (95,5%). Dos participantes incluídos, 81,2% praticavam atividade física. Nossa hipótese inicial, de que a inteligência emocional está relacionada com a satisfação com a vida dos idosos, não foi confirmada. Por outro lado, encontramos uma associação entre atividade física, idade e escolaridade com o nível da Inteligência Emocional dos idosos. Os praticantes de atividade física apresentaram maior nível de Inteligência Emocional (62,9 ± 9,4 vs 59,9 ± 11,0; p=0,001). A prática de atividades físicas leva a um aumento de 2,69 (p = 0,001) pontos de inteligência emocional. Além disso, os indivíduos com maiores níveis de escolaridade apresentam maiores escores de inteligência emocional, assim como a frequência da atividade física. Portanto, a prática de atividade física parece estar associada à inteligência emocional. O produto técnico do mestrado foi uma palestra presencial para os idosos do SESC Gravataí que possibilitou uma reflexão acerca dos conteúdos emocionais que influenciam a vida cotidiana, bem estar e relacionamentos interpessoais. Foram apresentados os conteúdos que compõe as dimensões da inteligência emocional de forma que os idosos pudessem compreender como esses conceitos teóricos podem ser aplicados na prática.
Orientador(es): Filippin, Lidiane Isabel
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGSDH)

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