Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11690/3890
Autor(es): Silva, Beatriz Elizabeth Oliveira Rocha Pires da
Título: Prevalência de dependência ao exercício e lesões em praticantes de Crossfit®: um estudo transversal
Palavras-chave: Crossfit;Exercício físico;Lesões
Data do documento: 2024
Citação: SILVA, B. E. O. M. P. da. Prevalência de dependência ao exercício e lesões em praticantes de Crossfit®: um estudo transversal. 2024. 61 f. Dissertação (mestrado em Saúde e Desenvolvimento Humano) - Universidade La Salle, Canoas, 2024. Disponível em: http://hdl.handle.net/11690/3890. Acesso em: 19 abr. 2024.
Resumo: Objetivo: Verificar a prevalência do risco de dependência ao exercício (DE) entre os praticantes de CrossFit®. Além disso, os objetivos secundários incluem verificar a prevalência de lesões entre os praticantes e investigar a possível associação entre o risco de DE e a prevalência de lesões. Materiais e Métodos: Estudo transversal realizado em uma cidade do sul do Brasil que incluiu praticantes de CrossFit®. Dependência ao exercício foi avaliada através da Exercise Dependence Scale-Revised (EDS-R). O desfecho primário deste estudo foi a prevalência de risco de DE, enquanto o desfecho secundário foi a prevalência de lesões associadas à prática de CrossFit®. Resultados: Sessenta e quatro praticantes de CrossFit® foram incluídos na análise final do estudo. A maioria dos participantes (n = 35; 54,7%) era do sexo feminino, com uma prática média de CrossFit® de 36,0 (12,0 - 57,0) meses, e uma frequência semanal média de 5,0 ± 1,1 dias. O escore total da EDS-R foi de 67,6 ± 14,7. Observou-se uma correlação fraca entre o tempo de prática (r = 0,312, p = 0,012) e a frequência semanal (r = 0,442; p < 0,001) de CrossFit® com os escores da EDS-R. Na avaliação categorial, constatou-se que 25,0% (n = 16) dos participantes foram classificados como apresentando risco para dependência de exercício, enquanto 60,9% (n = 39) foram considerados não dependentes sintomáticos e 14,1% (n = 9) não demonstraram sintomas de dependência. A prevalência de lesão entre os participantes foi de 32,8% (n = 21). Não houve associação entre a prevalência de lesão e o risco de DE (p = 0,091). Conclusão: Nós verificamos uma prevalência elevada de DE entre os praticantes de CrossFit®. Aumentar a conscientização sobre o risco de desenvolver esse comportamento patológico entre os praticantes pode contribuir para a detecção precoce dos sintomas e a implementação de medidas preventivas e intervencionistas adequadas.
Orientador(es): Boniatti, Márcio Manozzo
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGSDH)

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