Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11690/4083
Autor(es): Ribeiro, Meire Cristina Soares
Título: Estresse em UTI: alterações cognitivas em enfermeiros após jornada de trabalho de 12 horas
Palavras-chave: Estresse;UTI;Unidades de Terapia Intensiva;Alterações cognitivas;Enfermagem;Enfermeiros;Jornada de trabalho
Data do documento: 2024
Editor: Universidade La Salle
Resumo: Objetivo: Investigar alterações cognitivas em Enfermeiros que atuam em UTI, relacionando-os com os níveis de atenção antes e após jornada de 12 horas. Materiais e Métodos: O estudo observacional transversal, com abordagem quantitativa, onde 25 enfermeiros foram submetidos a um inventário de estresse e ansiedade antes do plantão de 12h e a dois testes cognitivos antes e após um plantão de 12h. Resultados: Foi constatado que 64% dos enfermeiros apresentam escore de estresse de moderado a grave. Na Parte A do teste de Trilhas, o tempo médio de conclusão antes do plantão foi de 34,5 ± 11,2 segundos, enquanto após o plantão foi de 31,0 ± 11,9 segundos (p=0,075). Na Parte B, o tempo médio de conclusão foi de 68,1 ± 40,5 segundos antes do plantão e 59,4 ± 20,1 segundos após o plantão (p=0,156). Com relação à ocorrência de erros, na Parte A, o número médio de erros foi de 1,4 ± 2,8 antes do plantão e permaneceu em 1,4 ± 4,0 após o plantão (p=0,637). Na Parte B, o número médio de erros foi de 12,2 ± 8,7 antes do plantão, reduzindo-se para 7,6 ± 7,7 após o plantão, com uma diferença estatisticamente significativa (p=0,027). No Teste de Atenção Visual Sustentada (TAVIS-4), foram analisados os erros de omissão e de ação. Para os erros de omissão, a média foi de 15,92 ± 6,1 antes do plantão e 12,44 ± 4,9 após o plantão, com redução estatisticamente significativa (p<0,001). Em relação aos erros de ação, a média foi de 11,96 ± 9,2 antes do plantão e 10,08 ± 8,0 após o plantão (p=0,11). Não houve diferenças estatisticamente significativas entre o turno de trabalho (diurno ou noturno) ou entre a presença de estresse e os testes cognitivos. Conclusão: Verificamos que uma proporção significativa dos participantes apresentou estresse moderado ou grave. Entretanto, não houve relação estatisticamente significativa entre os níveis de estresse e as alterações cognitivas medidas pelos testes realizados.
Orientador(es): Boniatti, Márcio Manozzo
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGSDH)

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