Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11690/547
Autor(es): Volken, Arilson Vagner
Título: Análise da regeneração natural da vegetação em área impactada por pedreira de granito abandonada, Viamão - RS
Palavras-chave: Degradação ambiental;Passivo ambiental;Solos;Levantamento florístico;Regeneração natural;Processos sucessionais
Data do documento: 2011
Editor: Centro Universitário La Salle
Citação: VOLKEN, Arilson Vagner. Análise da regeneração natural da vegetação em área impactada por pedreira de granito abandonada, Viamão, RS. 2011. 145 f. Dissertação (Mestrado em Avaliação de Impactos Ambientais em Mineração) - Centro Universitário La Salle, Canoas, 2011 Disponível em: http://hdl.handle.net/11690/547. Acesso em: 25 mar. 2014.
Resumo: Este estudo analisou a regeneração natural da vegetação de uma área de passivo ambiental por atividade de mineração de rocha granítica, localizada no município de Viamão/RS. Foram selecionadas duas áreas com passivos ambientais distintos para a avaliação da regeneração natural: área minerada, que, pela extração da rocha, encontra-se sobre o substrato rochoso, e área de rejeitos, que foi local de depósito de descartes. Foram realizadas 15 parcelas (1m x 1m) para o conhecimento da vegetação da área minerada úmida e seca. Na área de rejeitos foram realizadas cinco parcelas (5m x 5m) para vegetação com porte superior a 1,00 metro de altura, e dez parcelas (1m x 1m) para o reconhecimento do estrato herbáceo. Também foi realizada a caracterização florística do local de entorno. Para o conhecimento do solo do local, foram efetuadas cinco amostras de solo para análise de textura e das concentrações de macro e micronutrientes. A composição florística do local apontou uma riqueza de 274 espécies pertencentes a 75 famílias. As famílias mais representativas quanto ao número de espécies foram: Asteraceae, Poaceae, Rubiaceae, Cyperaceae e Myrtaceae. Através dos parâmetros coletados, foi realizada a fitossociologia das parcelas amostradas. Na área minerada evidenciou-se grande predomínio de ervas, podendo-se classificar o local como estando em estágio pioneiro de regeneração. O estrato herbáceo da área de rejeitos apresentou predominância de ervas e arvoretas. Atribuiu-se o estágio arbustivo de sucessão, também denominado de capoeirinha. No estrato superior da área de rejeitos evidenciou-se a substituição dos vassourais por arvoretas, principalmente do gênero Myrsine, conferiu-se, portanto, estágio de arvoretas, também conhecido por capoeira. As análises de solo na área minerada e de rejeitos revelaram diferenças em relação ao padrão natural do local, principalmente quanto à granulometria. Com relação aos parâmetros químicos, os resultados são muito semelhantes entre as áreas de passivo e do padrão local, entretanto, os valores de matéria orgânica são mais baixos nas áreas impactadas. Ambas as áreas de passivo apresentam o mesmo tempo de regeneração, cerca de dez anos, porém, a área de rejeitos apresentou maior evolução quanto ao seu estágio sucessional de vegetação, enquanto que a área minerada apresentou, no mesmo período, fisionomia e elementos biológicos relativos ao estágio inicial. Concluiu-se, portanto, que a área de rejeitos apresentou evolução mais pronunciada, pois foi formada pelo solo fértil descartado da área minerada, traduzido nos mais altos valores de profundidade do solo, matéria orgânica e argila, além de material vegetativo (sementes, caules, frutos, etc.), que deram origem à brotação de novos indivíduos. Medidas simples podem ser adotadas para acelerar a regeneração das áreas, como: retenção de solo, transposição de solo vegetal, semeadura, poleiros artifíciais, transposição de galharias, plantio de mudas em ilhas de elevada diversidade. Tais medidas podem ser implementadas no local para que haja uma aceleração da regeneração na área minerada.
Orientador(es): Bordignon, Sérgio Augusto de Loreto
Coorientador(es): Kautzmann, Rubens Müller
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGAIA)

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