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dc.contributor.authorGarateguy, Denise Müllerpt_BR
dc.date.accessioned2018-09-12T17:29:31Z-
dc.date.available2018-09-12T17:29:31Z-
dc.date.issued2014-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11690/947-
dc.description.abstractIntrodução: A ingestão alimentar de pacientes hospitalizados parece estar prejudicada, sendo necessário avaliar um programa de voluntariado para auxiliar na alimentação destes pacientes. Objetivo: Comparar o percentual de ingestão oral das refeições principais de pacientes adultos hospitalizados submetidos ou não a um programa de auxílio com voluntários capacitados. Método: Trata-se de um ensaio clínico quase experimental realizado em adultos internados em um hospital da região metropolitana de Porto Alegre. Entre março e agosto de 2014, foram avaliados os percentuais de aceitação da ingestão da refeição principal (almoço) entre dois grupos de pacientes (a) com auxílio de voluntário para alimentação e (b) sem auxílio de voluntário para alimentação, sendo considerado 100% quando o paciente ingeriu toda a alimentação, 75% quando o paciente ingeriu ¾ da alimentação, 50% quando ingeriu metade da alimentação, 25% quando ingeriu ¼ da alimentação e 0% quando não ingeriu nada da alimentação. Avaliou-se o estado nutricional pelo Índice de Massa Corporal (IMC) na admissão hospitalar, na inclusão e a cada sete dias. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do UNILASALLE/Canoas. Resultados: Foram incluídos 90 indivíduos, 45 alocados em cada grupo de avaliação. A média de idade foi de 67,5 ± 15,7 anos, 46,7% eram do sexo masculino. A média do IMC na admissão entre os indivíduos foi de 20,4 ± 2,8, sendo que o IMC na inclusão no estudo foi de 19,6 ± 2,4 kg/m² no grupo com auxílio de voluntários capacitados e de 18,3 ± 2,5 kg/m² no grupo sem auxílio de voluntários (p=0,018). Ao término do estudo, ou seja, aos 15 dias, o IMC entre o grupo com auxílio foi de 20,3 ± 2,8 kg/m² e de 18,9 ± 2,7 kg/m² no grupo sem auxílio (p=0,024). Em relação à ingestão de alimentos, os dois grupos apresentaram diferenças significativas no nono dia: o grupo com auxílio de voluntários apresentou mediana de 100% (50-100) e o grupo sem auxílio a mediana de 50% (12-100); no décimo dia a mediana entre o grupo com auxílio foi de 75% (37,5-100) e no grupo sem auxílio de 50% (25-100). Dentre os motivos em que os pacientes permaneceram em nulla per os (NPO), a maioria (61,1%) não aceitou a refeição oferecida e 29% estavam em NPO terapêutico. Conclusão: Concluiu-se que o programa de auxílio para alimentação é capaz de ajudar na melhora do IMC dos pacientes após quinze dia de acompanhamento. Houve melhora significativa nos percentuais de ingestão alimentar no nono e décimo dia de acompanhamento entre os pacientes que receberam auxílio para alimentação.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: The administration of meals is not comprised to routinely assistance of nursing, being necessary to evaluate a volunteering program to help with these patients’ feeding. Objective: To compare the oral intake percentage of the hospitalized adult patient`s main meals submitted or not to an assistance program with qualified volunteers. Method: In an almost experimental clinical trial performed among hospitalized adults in a hospital from the metropolitan area from Porto Alegre City, between March and August/2014, the acceptance percentage of main meal intake (lunch) was evaluated between two groups of patients (a) with help from a volunteer to feeding and (b) without help from a volunteer to feeding, considering 100% when the patient ingested all the meal, 75% when the patient ingested ¾ of the meal, 50% when the patient ingested half the meal, 25% when the patient ingested ¼ of the meal and 0% when the patient did not ingest anything from the meal. Nutritional status was assessed by Body Mass Index (BMI) at admission and every seven days. The study was approved by Ethics Commitee of UNILASALLE/Canoas. Results: 90 individuals were included, 45 allocated in each group of evaluation. The average of age 67,5 ± 15,7 years, 46,7% was male. The BMI hospital admission average among the individuals was 20,4 ± 2,8, the BMI in the inclusion of the study was 19,6 ± 2,4 kg/m² for the group with help of qualified volunteers and 18,3 ± 2,5 kg/m² for the group without help of volunteers (p=0,018). When we reached the end of the study, that is, after 15 days, the BMI among the group with help was 20,3 ± 2,8 kg/m² and 18,9 ± 2,7 kg/m² for the group without help (p=0,024). In relation to food intake, both groups presented significant differences on the 9th day – the group with help of volunteers presented a median of 100% (50-100) and the group without help the median of 50% (12-100). On the 10th day the median among the group with help was 75% (37,5-100) and the group without help 50% (25-100). Among the reasons which patients remained nulla per os (NPO), most of them (61,1%) did not accept the meal offered and 29% were in therapeutic NPO. Conclusion: it was concluded that the help feeding program is able to improve the patients’ BMI on the 15th day of treatment. There was a significant improve in the food intake indexes on the 9th and 10th day of treatment among the patients who received help to feed themselves.pt_US
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherCentro Universitário La Sallept_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSaúdept_BR
dc.subjectDesenvolvimento humanopt_BR
dc.subjectDesnutriçãopt_BR
dc.subjectIngestão de alimentospt_BR
dc.subjectTerapia nutricionalpt_BR
dc.titleAvaliação de um programa de auxílio para alimentação de pacientes adultos hospitalizadospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisorAssis, Michelli Cristina Silva dept_BR
dc.degree.localCanoas/RSpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde e Desenvolvimento Humano (PPGSDH)pt_BR
dc.publisher.countryBRpt_BR
dc.contributor.advisorcoCardoso, Jáder da Cruzpt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGSDH)

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