Abstract:
o objetivo do presente estudo é comparar as técnicas de avaliação e raciocínio
clinico de enfermagem junto ao paciente acometido por cefaleia versus a
aplicabilidade do fluxograma do Protocolo de Triagem Manchester. Para tanto, foi
realizada uma revisão integrativa de literatura, abarcando artigos no período de 2004
a 2018, os quais foram organizados em três dimensões conforme os objetivos
específicos. Dentro da descrição fisiopatológica das cefaleias, a literatura aponta
para uma diversidade de causas e tipologia, que deveria direcionar a avaliação
inicial, dentro de um protocolo. Porém, o que parece, é que o PTM direciona a
avaliação inicial de pacientes com queixas que enquadram-se no fluxograma de
Cefaleia, como uma situação sintomatológica apenas e não como um problema de
saúde final, o que pode induzir a falha no processo de identificação de necessidade,
bem como a definição de prioridade de atendimento. A literatura aponta uma
diversidade de tipos de cefaleia, as quais não são contempladas pelo PTM, sendo a
definição de discriminadores direcionadas por informações subjetivas, tolhendo
aplicabilidade técnica do Enfermeiro em ampliar a coleta de informações, que
proporcionariam um apontamento mais detalhado das causas e, consequentemente,
uma avaliação mais acurada de pacientes acometidos por cefaleia.