Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11690/1266
Autor(es): Estivallet, Giovana Casella
Título: Associação do deficit de linguagem oral em crianças com transtorno do espectro autista ou síndrome de down e estresse parental
Palavras-chave: Estresse parental;Síndrome de Down;Transtorno do Espectro Autista (TEA)
Data do documento: 2019
Editor: Universidade La Salle
Resumo: Introdução: O estresse é considerado como fator de risco para uma parentalidade eficaz. Crianças com transtornos neurodesenvolvimentais, incluindo a Síndrome de Down (SD) e o Transtorno do Espectro Autista (TEA), podem apresentar comportamentos e habilidades linguísticas/comunicativas alterados, sendo a deficiência na comunicação oral uma possível potencializadora dos quadros de estresse parental. Objetivo: Verificar se há associação entre o deficit de linguagem de crianças com SD ou TEA e o nível de estresse dos pais. Método: Estudo transversal realizado em duas instituições da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) em duas cidades da região metropolitana de Porto Alegre/RS com crianças com TEA ou SD e seus pais. Os dados coletados foram variáveis sociodemográficas, Índice de Estresse Parental (Parenting Stress Index Short Form), Escala de Religiosidade de Durel, Escala de Resiliência de Connor-Davidson e o Questionário de Capacidades e Dificuldades (Strengths and Difficulties Questonnaire). Para a avaliação da linguagem da criança foram utilizadas as provas de vocabulário parte B do ABFW- Teste de Linguagem Infantil. Resultados: A amostra foi composta por 50 crianças sendo que 34(68%) com diagnóstico de TEA e 16(32%) com diagnóstico de SD, onde a média de idade das crianças, foi de 4,2 ± 1,2 anos. Com relação a parentalidade, 42(84%) foram mães e 8(16%) pais. A média de idade dos pais foi de 36,7 ± 7,7 anos. Apenas 10 (20,0%) pais foram considerados resilientes e quarenta e um (82,0%) pais apresentaram religiosidade intrínseca elevada. Com relação às características comportamentais dos filhos, 35 (70,0%) e 30 (60,0%) crianças apresentaram problemas de conduta e hiperatividade, respectivamente. Quatorze crianças (28,0%) apresentaram linguagem dentro do padrão sugerido pelo ABFW em cada faixa etária. O escore médio do índice de estrese foi 99,4 ± 17,2. As variáveis que se mostraram independentemente associadas ao estresse parental foram ser mãe e hiperatividade, maior dificuldade de linguagem e diagnóstico de TEA dos filhos. Conclusão: Deficit no desenvolvimento da linguagem oral em crianças com TEA e SD está associado a maior estresse parental, mesmo após ajuste para outras variáveis relevantes.
Orientador(es): Boniatti, Márcio Manozzo
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGSDH)

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