Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://hdl.handle.net/11690/2340
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.author | Ribeiro, Cristiele Magalhães | - |
dc.date.accessioned | 2022-01-06T17:38:52Z | - |
dc.date.available | 2022-01-06T17:38:52Z | - |
dc.date.issued | 2021 | - |
dc.identifier.citation | RIBEIRO, C. M. Lições estrangeiras: a educação em outros países sob a ótica da Revista Veja. In: Ismar de Oliveira Soares; Claudemir Edson Viana. (Org.). Educomunicação: caminhos entre a pesquisa e a formação, no II Congresso Internacional de Comunicação e Educação. I ed.São Paulo: Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação, 2021, v. I, p. 1-450. Disponível em: https://abpeducom.org.br/publicacoes/index.php/portal/catalog/view/28/21/881-1. Acesso em: 30 nov. 2021 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11690/2340 | - |
dc.description.abstract | Cada sociedade, dependendo dos seus determinantes culturais e históricos, possui um entendimento sobre qual é o papel do ensino e dos públicos diretamente com ele envolvidos. Em geral, a educação é considerada uma maneira de mudar significativamente e positivamente uma situação pré-existente, desenvolvendo pessoas para tornarem-se agentes de transformação. Na década de 60, no Brasil, Paulo Freire chamava de “educação bancária” a que era voltada para a oratória e atividades burocráticas, um indicativo, talvez, das intenções governamentais daquele período já que a escola, assim como a comunicação social, é um aparelho ideológico que favorece a existência de uma cultura hegemônica. O ensino deve superar a preparação do indivíduo para o mercado de trabalho, é necessário um processo de conscientização que gere o processo de questionamentos (SOARES, 1986). A metáfora de Paulo Freire, segundo Citelli (2000), revela conceitos de acumulação, reprodução e burocratização.Segundo Morin (2010, p. 18) “o conhecimento deve ser permanentemente revisitado e revisado pelo pensamento; o pensamento é, mais do que nunca, o capital mais precioso para o indivíduo e a sociedade”. Existe obscuridade no que se destina a esclarecer todas as coisas, há uma crise no conhecimento contemporâneo que está relacionada à crise do século XXI, para Morin (2015, p. 23), o conhecimento “comporta sombras, zonas cegas, buracos negros”. Esta pesquisa é fragmento da tese de doutorado em que analisamos as reportagens publicadas pela Revista Veja sobre educação no período entre 2003 e 2010. A escolha deste período deu-se porque, ao realizarmos um levantamento prévio de reportagens ao longo de um ano a cada quinquênio desde 1970 (a revista foi lançada em 1968), nele identificamos o ápice de publicações sobre o tema. Neste artigo realizaremos uma análise documental de, especificamente, seis reportagens que tiveram como foco o ensino em outros países (China, Coréia do Sul, Estados Unidos, Finlândia e Cingapura). Elas foram publicadas entre 2003 e 2008. Para tal, consideraremos os princípios recursivo, hologramático e dialógico, que, segundo Edgar Morin (2015), no livro O método 3: o conhecimento do conhecimento, estão inter-relacionados e são fundamentais no paradigma da complexidade. Considerando o princípio anel recursivo verificaremos se as reportagens analisadas relacionarão o desenvolvimento destes países à excelência de seu ensino ao passo que o ensino é resultado do desenvolvimento e da valorização a que é submetido pela sociedade e pela política em que está inserido. O produto (o ensino) é produtor do que o produz (o país). Por meio do princípio hologramático verificaremos como o modelo de ensino vigente e a pauta de governo sobre a educação destes países se sobrepõem, se conjugam, se relacionam e se separam, um revelando o outro. Por meio deste princípio também poderemos entender, sendo a educação um processo constituinte da construção de um cidadão e, por conseguinte, de uma sociedade, quais são as expectativas desta sociedade e de seus governantes (expressas em discursos e políticas públicas) sobre o processo educacional. Ao utilizarmos o princípio dialógico, verificaremos contradições relacionadas à imagem da educação, em especial entre os países citados nas reportagens e como elas possuem possibilidades de diálogos, mesmo que possam excluir-se mutuamente. Por meio destes três princípios, identificaremos como estas relações ocorrem no discurso da Revista Veja publicado no período em questão. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Associação brasileira de pesquisadores e profissionais em educomunicação | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en_US |
dc.subject | Comunicação | pt_BR |
dc.subject | Comunicação - Aspectos sociais | pt_BR |
dc.subject | Comunicação e educação | pt_BR |
dc.subject | Educação | pt_BR |
dc.title | Lições estrangeiras: a educação em outros países sob a ótica da Revista Veja [capitulo de livro] | pt_BR |
dc.type | Capitulo de livro | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Capítulo de Livro (Processos Gerenciais) |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
cmribeiro.pdf | Open Access | 35,32 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.