Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11690/2651
Autor(es): Conte, Elaine
Habowski, Adilson Cristiano
Título: Reprodução de gênero pela cinematografia: caminhos à educação?
Palavras-chave: Cinema;Gênero;Sexualidade;Educação
Data do documento: 2020
Editor: Revista Internacional de Educação Superior
Citação: HABOWSKI, A. C.; CONTE, E. Reprodução de gênero pela cinematografia: caminhos à educação?. Revista Internacional de Educação Superior, Campinas, SP, v. 6, p. 1-19, 2020. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/riesup/article/view/8654759. Acesso em: 01 abr. 2022.
Resumo: A pesquisa debate sobre as ideologias históricas transmitidas pela cinematografia, que causam a perda de sentido, insensibilidade e o enrijecimento intelectual pela ausência de (auto) crítica. Assim, o presente estudo, de caráter hermenêutico, propõe olhar as concepções de gênero e sexualidade veiculadas pelo cinema, na tentativa de rever suas repercussões na experiência do pensar educacional. Os problemas partilhados precisam de uma sensibilidade atenta e crítico-reflexiva frente às produções, para resistir à disseminação de desigualdades, exclusões e preconceitos, única forma de gerar novas compreensões mediante processos intersubjetivos, rompendo com os modismos para fazer desse dispositivo um veículo agregador de experiências humanizadoras da prática social orientada para o reconhecimento das diferenças. Subjacente às produções cinematográficas, sobrevive o domínio da indústria cultural, que em sua lógica de mercado promove a repetição de determinados discursos até que se transformem em verdades apassivadoras frente ao mundo. Nesse cenário marcado pela reprodutibilidade técnica, evidenciamos que há uma pequena resistência da indústria cinematográfica, que descortina paradigmas de gênero e sexualidade, evidenciando questões contemporâneas. Concluímos que esses artefatos tecnológicos na educação precisam servir como impulsos para repensar a ação humana sob pena dos processos de ensino reproduzirem a exclusão, o desrespeito preconceituoso, uniformizador e insensível ao outro e à pluralidade de experiências. Trata-se de corrigir as deformações do reconhecimento por meio da reeducação que potencializa as diferenças humanas e o reconhecimento social.
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