Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11690/3780
Autor(es): Link, Elmer Erico
Título: Entre “apáticos” e “violentos”: (inter)subjetividades juvenis e luta por reconhecimento na atualidade
Palavras-chave: Educação;Juventude;Violência;Reconhecimento;Intersubjetividade
Data do documento: 2023
Citação: LINK, E. E. Entre “apáticos” e “violentos”: (inter)subjetividades juvenis e luta por reconhecimento na atualidade. 2023. 266 f. Tese (doutorado em Educação) - Universidade La Salle, Canoas, 2023. Disponível em: http://hdl.handle.net/11690/3780. Acesso em: 20 dez. 2023.
Resumo: Este trabalho está vinculado à Linha de Pesquisa “Culturas, Linguagens e Tecnologias na Educação”, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade La Salle – UNILASALLE e conecta-se aos estudos desenvolvidos no âmbito do Grupo de Pesquisa “Cultura Contemporânea, Sociabilidades e Práticas Educativas” (CNPq). A pesquisa desenvolvida sustentou a tese segundo a qual, a experiência de ser privado no reconhecimento mútuo, sob a forma de desrespeito, violação, maus-tratos e rebaixamento pessoal, favorecem a emergência da violência e apatia entre os jovens, como sintomas da cultura. Com isso, buscou-se explorar e desenvolver a hipótese argumentativa de que a violência e apatia não são formas substanciais da identidade juvenil, mas expressões de sua condição contingencial, as quais se relacionam diretamente às condições culturais/ambientais, nas quais se dão as lutas por reconhecimento, incluída a escola e seus atores. O objetivo geral da pesquisa consistiu em compreender as expressões da luta por reconhecimento entre jovens no Ensino Médio, considerando a apatia e a violência como fenômenos sintomáticos da cultura, marcadores contingenciais das relações (inter)subjetivas no processo de formação. Tratou-se de buscar responder, em linhas gerais, à seguinte indagação: Como se dão as lutas por reconhecimento entre jovens no Ensino Médio, marcados pelos signos da apatia e da violência enquanto sintomas da cultura, no processo (inter)subjetivo de suas formações? O estudo ocorreu na articulação teórico- metodológica da Teoria Crítica – especialmente a partir de Axel Honneth e sua teoria da Luta por Reconhecimento – e a Hermenêutica Filosófica de Hans-Georg Gadamer, além de uma atenção especial às formulações psicanalíticas de Donald Wood Winnicott, recuperadas por Honneth no campo da teoria social. A sustentação empírica da tese envolveu a realização de Grupos de Discussão com jovens estudantes do terceiro ano do Ensino Médio de três escolas públicas da grande Porto Alegre/RS. Nesse sentido, a pesquisa assumiu um compromisso ético e político que implicou abrir o diálogo com os jovens, num esforço por oferecer-lhes a palavra e, com eles, ressignificar o sentido estigmatizante de apáticos e violentos, signos pelos quais são muitas vezes nomeados apressada e preconceituosamente.
Orientador(es): Ratto, Cleber Gibbon
Aparece nas coleções:Tese (PPGE)

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