Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11690/4103
Autor(es): Menezes, Márcia Elisa Hammes Teixeira
Título: Cuidados paliativos na terapia intensiva: conhecimento e percepções da equipe assistencial antes e depois da aplicação de um protocolo institucional
Palavras-chave: Cuidados paliativos;Equipe;Unidade de Terapia Intensiva
Data do documento: 2024
Editor: Universidade La Salle
Resumo: Objetivo: Comparar o nível de conhecimento da equipe multidisciplinar sobre cuidados paliativos antes e após a realização de um treinamento baseado na implementação de um protocolo institucional. Além disso, identificar os pontos de maior e menor fragilidade do conhecimento da equipe e verificar a relevância da utilização de um protocolo institucional sobre cuidados paliativos. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo quase experimental, tipo antes e depois, que foi realizado em um hospital 100% SUS localizado no extremo sul de Porto Alegre. O estudo incluiu todos os profissionais alocados na UTI do hospital, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas e assistentes sociais. A coleta dos dados quantitativos foi realizada através do questionário do Palliative Care Quis for Nursing (PCQN). Foi desenvolvida uma capacitação baseada no protocolo de cuidados paliativos institucional na forma de aula expositiva, realizada presencialmente. A avaliação foi feita 4 semanas antes da capacitação e 8 semanas após a capacitação. Resultados: A maioria dos participantes foi formada por mulheres, solteiras, católicas e com idades entre 28 e 37 anos. Grande parte dos participantes são técnicos de enfermagem com mais de quatro anos de experiência, e a maioria já atendeu pacientes em cuidados paliativos (CP), embora poucos tenham recebido treinamento específico. Não houve uma melhoria significativa no conhecimento geral dos participantes após o treinamento (média de acertos de 42,6% para 50,7%, p = 0,610). Algumas áreas, como manejo da dor e uso de placebos, mostraram melhora significativa após o treinamento, enquanto outros conceitos, como a filosofia dos CP, permaneceram com baixa taxa de acerto. Conclusão: O estudo revela que, apesar de melhorias em áreas como manejo da dor e sintomas após o treinamento em cuidados paliativos, persistem lacunas significativas no conhecimento geral dos profissionais. A falta de mudanças substanciais em várias questões destaca a complexidade do tema e a necessidade de programas contínuos e que abrangem tanto os aspectos técnicos quanto os desafios psicossociais e emocionais do cuidado ao fim da vida.
Orientador(es): Boniatti, Márcio Manozzo
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGSDH)

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