Abstract:
Introdução: o aumento da população de idosos e a necessidade de conhecer mais
sobre a mortalidade que acontece antes do esperado, este estudo apresenta uma
compilação de dados da saúde, da assistência social e da participação popular dos
idosos em forma de diagnóstico abordando em seu desenvolvimento as Doenças
Crônicas Não Transmissíveis, o envelhecimento ativo, bem como as políticas
públicas de envelhecimento. Objetivos: descobrir as principais causas da
mortalidade prematura de idosos; comparar as taxas de mortalidade de idosos por
microrregiões da cidade; propor estratégias de enfrentamento a mortalidade
prematura dos idosos. Metodologia: estudo ecológico dividido em duas etapas,
sendo uma composta pela participação popular e a outra de análise dos dados
provenientes de sistemas de controle das áreas da saúde e assistência social e
caracterização da população. Resultados: A participação popular manifestou mais
necessidades nas áreas da atenção primaria em saúde e proteção social da
assistência social, sendo que ambas tem compatibilidade com as Doenças Crônicas
não Transmissíveis. As principais causas de mortalidade prematura em ordem de
prevalência são as neoplasias malignas(C00-C97), doenças cardiovasculares (I00-
I99), doenças crônicas das vias aéreas inferiores (J30-J98) e diabete (E10-E14). A
região nordeste apresentou a maior incidência de mortalidade, as unidades de
saúde dessa região também foram as que mais atenderam idosos na faixa etária
estudada (60 até 69 anos de idade). Conclusão: há necessidade de implementação
de uma política pública de envelhecimento ativo e longevidade, essa deve
considerar um monitoramento e estratégias de enfrentamento da mortalidade
prematura de idosos.
