Abstract:
Este artigo traz análise da obra “Olhos de azeviche - dez escritoras negras que estão
renovando a literatura brasileira” (2017), pelo viés da memória social. Trata-se de narrativas de
mulheres negras que consolidam o não silenciamento em prol do seu reconhecimento identitário.
Teoricamente nos fundamentamos em: Assmann (2018), Bosi (2003), Pollak e Ricouer (2007)
quanto à discussão sobre memória social; Evaristo (2020), Todorov (2009) e Paz (1993) quanto
aos estudos de literatura e Bernd (2018), Rosário (2007) e Broose (2008) quanto aos de negritude,
dentre outros autores. Espera-se contribuir para a relação entre memória e literatura afrobrasileira, comparando narrativas e formas de evidenciar a presença do negro na cultura
brasileira.