Abstract:
O trabalho discute os reflexos das tecnologias digitais no cotidiano das
crianças, tendo em vista a intensa presença tecnológica revelada em uma
geração que nasce hiperestimulada e que não pode ser ignorada, em meio
aos paradoxos no campo do desenvolvimento cultural, da capacidade de
pensar o consumismo, os modismos em diferentes códigos modernos e
os conservadorismos escolares. Nesse sentido, a escola deve propiciar um
espaço de encontro e troca de experiências para a realização de experiências
de vida social, oportunizando com os instrumentos culturais o permanente
confronto da liberdade de pensar com os conteúdos da dimensão social que
possam ser ressignificados pela linguagem. A escola é a própria vida quando
favorece a produção de conhecimentos humanos e tecnológicos, por meio de
diferentes ações e criações em práticas pedagógicas repensadas nas formas
de ver o mundo. Concluímos que os artefatos tecnológicos podem potencializar
a expressão e a comunicação entre professores e crianças, desde que sejam
orientadas e estimuladas por relações aprendentes com os responsáveis, de
forma atenta, cuidadosa, interativa e sensível à compreensão do mundo