dc.contributor.author |
Smialoski, Luciana Rodrigues |
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dc.contributor.author |
Almerão, Maurício Pereira |
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dc.date.accessioned |
2023-04-17T16:37:46Z |
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dc.date.available |
2023-04-17T16:37:46Z |
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dc.date.issued |
2022 |
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dc.identifier.citation |
SMIALOSKI, L. R.; ALMERÃO, M. P. Investigação sobre o comércio ilegal de Procambarus Clarkii Girard, 1852 (Decapoda: Crustacea) na região sul do Brasil. Oecologia Australis, v. 26, n. 3, p. 476–482, 2022. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/oa/article/view/45735/29792. Acesso em: 17 abr. 2023. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://hdl.handle.net/11690/3431 |
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dc.description.abstract |
: A temática das invasões biológicas tem sido muito debatida nos últimos 20 anos. Estudos
demonstram que uma das principais vias de introdução de espécies aquáticas é de origem antrópica,
principalmente para fins alimentícios e aquariofilia. Das 481 espécies exóticas invasoras (EEI) já
identificadas no Brasil, Procambarus clarkii, conhecido como lagostim-vermelho-da-Louisiana, é uma
das mais preocupantes por possuir diversas características biológicas e ecológicas que a torna um
invasor perigoso. Apesar de ter seu cultivo e venda proibidos no Brasil desde 2008, há indícios de comércio
ilegal. O objetivo do presente estudo foi investigar o comércio ilegal da espécie em estabelecimentos
comerciais na Região Sul do Brasil. A coleta de dados foi conduzida através de buscas livres na internet por
estabelecimentos comerciais relacionados ao ramo da aquariofilia e posterior contato com os mesmos.
No total foram investigados 221 estabelecimentos comerciais dos quais 40 declararam comercializar
a espécie. Foi constatado um comércio mais intenso no Paraná (50%), seguido pelo Rio Grande do Sul
(32,5%) e por Santa Catarina (17,5%). Somente um estabelecimento que comercializa a espécie mencionou
estar ciente da restrição, mas permanece vendendo a espécie. Em relação a características do comércio
(número de indivíduos disponíveis a pronta-entrega e preço médio de venda), houve diferenças entre os
estados. No Brasil, o comércio ilegal é tido como a principal fonte de novas introduções desta espécie
na natureza. Sabidamente, quando uma espécie é adquirida no comércio e por algum motivo, não é
mais desejada, há grandes chances de ser solta na natureza. A falta de fiscalização dos estabelecimentos
comerciais contribui para a não modificação deste cenário. Sugere-se uma revisão nas listas oficiais de
EEI dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul para inserção do lagostim-vermelho-daLouisiana como espécie de alto risco de invasão. |
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dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.publisher |
Oecologia Australis |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access |
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dc.subject |
Espécie não-nativa |
pt_BR |
dc.subject |
Impactos ambientais negativos |
pt_BR |
dc.subject |
Via de introdução |
pt_BR |
dc.title |
Investigação sobre o comércio ilegal de Procambarus Clarkii Girard, 1852 (Decapoda: Crustacea) na região sul do Brasil |
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dc.type |
Artigo |
pt_BR |