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Essa dissertação origina-se do projeto de pesquisa que investigou a associação entre
o conhecimento e a prática das recomendações sobre atividade física (AF) entre
técnicos administrativos em educação (TAEs), considerando que estudos em outras
populações associam a baixa adesão à falta de conhecimento. Estudo transversal,
que incluiu 294 TAEs que responderam questionário on-line sobre características
sociodemográficas, conhecimento e prática das recomendações sobre AF e tempo
em comportamento sedentário (CS). Como desfecho primário, nível de AF e desfecho
secundário, tempo em CS. Análises estatísticas realizadas no software SPSS versão
20.0. Indivíduos que atingiram ou superaram as recomendações sobre AF da OMS,
foram considerados ativos ou muito ativos e aqueles que não atingiram ou não
realizavam quaisquer atividades, descritos como irregularmente ativos ou sedentários.
A maioria dos servidores (78%) foi classificada como pelo menos ativa, apresentando
uma associação inversa para a obesidade e autopercepção de saúde regular ou ruim
(OR 0,29; IC 95% 0,12 a 0,68) e OR 0,46; IC 95% 0,23 a 0,91), respectivamente.
Apenas 24,1% e 13,9% dos servidores responderam corretamente sobre
recomendações de AF moderada e vigorosa, respectivamente. Em análise
multivariada, ter conhecimento não se associou, tanto à prática das recomendações
(OR 0,74; IC 95% 0,37 a 1,47), quanto ao tempo em CS durante um dia de semana
ou um dia de final de semana, (p > 0,05). Não verificamos associação entre o
conhecimento e a prática das recomendações sobre AF. A maioria dos TAEs não
conhece as recomendações, contudo 78% é pelo menos ativa fisicamente, o que está
associado a menor chance de obesidade e percepção negativa de saúde nessa
amostra de indivíduos. |
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