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Recentemente as nano partículas derivadas das cinzas do carvão têm despertado muito
interesse em todo o mundo, devido aos seus efeitos adversos a saúde humana e ao meio
ambiente. Neste trabalho, foram estudados os minerais presentes nos carvões indianos usados
industrialmente. O carvão e as amostras de cinzas volantes gerados no processo de combustão
em Meghalaya (Índia) foram coletados para estudo e caracterização química e mineralógica.
Uma aplicação integrada de técnicas avançadas, tais como: Difração de raios –X (XRD, X-ray
Diffraction), Espectroscopia de Mössbauer (MS, Mössbauer Spectroscopy), Microscopia
eletrônica de transmissão com alta resolução (HR-TEM, High Resolution-Transmission
Electron microscopy) acoplada com Espectroscopia de Energia Dispersa (EDS, Energy
Dispersive Spectroscopy), Área Selecionada Difração de Elétrons (SAED, Selected-Area
Diffraction Pattern), além de um Microscópio Eletrônico de Varredura com Emissão de
Campo (FE-SEM, Field Emission-Scanning Electron Microscopy) acoplado a um EDS. O
estudo revelou que as cinzas volantes contêm principalmente minerais argilosos, fragmentos
de vidro, espinélio, quartzo, e outros minerais em quantidades menores. Os compostos
carbonos estavam presentes nas cinzas de carvão. As cinzas volantes do carvão indiano,
também contém nano minerais e partículas ultrafinas. A queima do carvão nas usinas
apresentam a maior fonte antropogênica de Hg emitido para a atmosfera e espera-se um
aumento da sua produção para os próximos anos. Os nano-tubos de carbono de paredes
múltiplas (MWCNTs) foram detectados nas cinzas volantes do carvão, que contém matéria
carbonosa residual responsável pela captura de Hg encapsulado. Esta investigação detalha a
inter-relação entre os minerais presentes nas amostras bem como os componentes das cinzas,
pois, assim, os dados obtidos serão úteis para a realização de estudos sobre beneficiamento
dos carvões. |
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