Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11690/1604
Autor(es): Pugens, Natália de Borba
Título: Da cultura da infância à cultura digital: reflexões sobre o brincar
Palavras-chave: Cultura da Infância;Brincar;Tecnologias digitais;Saúde
Data do documento: 2020
Editor: Universidade La Salle
Citação: PUGENS, Natália de Borba. Da cultura da infância à cultura digital: reflexões sobre o brincar. 2020. 92 f. Dissertação (mestrado em Educação) – Universidade La Salle, Canoas, 2020. Disponível em: http://hdl.handle.net/11690/1604. Acesso em: 06 abr. 2021.
Resumo: A pesquisa discute a cultura da infância em meio ao mundo digital, por meio de reflexões acerca das tecnologias digitais, do corpo e do brincar infantil, a partir de um estudo das produções em teses e dissertação do Brasil, e faz parte do Núcleo de Estudos sobre Tecnologias na Educação (NETE/CNPq), do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade La Salle/RS. A pesquisa é de natureza qualitativa e interdisciplinar, adotou-se a abordagem hermenêutica e de uma revisão de literatura. Tais reflexões partem de importantes autores que se relacionam com a discussão sobre educação, infância e tecnologia como Winnicott (1975), Türcke (2012), Benjamin (2009), Adorno (1995), Corsaro (1997), Freire (1997) e Esteban Levin (2007). Tratase de pensar as conjecturas do contato precoce da infância com as satisfações imediatas das tecnologias, os riscos psicoafetivos e sociais do mundo digital, em meio aos problemas da virtualização do próprio tempo robotizado por máquinas de inteligência artificial, que funcionam como próteses reflexivas à construção da subjetividade infantil e de seus conhecimentos que precisam ser estimulados nos vínculos e relações humanas. A pesquisa gira em torno das seguintes questões: De que maneira as tecnologias digitais repercutem no ato de brincar infantil e impactam na saúde das crianças? Como podemos repensar as culturas da infância frente às questões complexas do mundo digital em todas as instâncias da vida? Com isso, o estudo mapeou as produções discentes de teses e dissertações, na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, no período de 2010 a 2020, que abordavam os estudos da infância, do brincar e das tecnologias digitais, buscando compreender como esses trabalhos associaram o brincar em discussões teóricas para pensar as problemáticas atuais. Estabeleceuse três eixos para pensar e interpretar os enfoques dos trabalhos coletados, a saber: 1. Relações entre infância e mídias e o uso excessivo das telas; 2. Tecnologias digitais como uma forma de empoderamento da infância; 3. Tecnologias digitais e os desafios à cultura da infância contemporânea. Constatou-se como resultados, a escassez de estudos com a abordagem em discussão no campo da educação e áreas afins, ainda, que há paradoxos, armadilhas e esfacelamentos para os sentidos e tempos da infância via tecnopresença, que pode reduzir toda diferença e as linguagens da infância a algoritmos, com riscos para a saúde e a percepção das crianças.
Descrição: Mapear as produções discentes de teses e dissertações, no período de 2010 a 2020, que abordam os estudos da infância, do brincar e das tecnologias digitais, buscando compreender como esses trabalhos associam o brincar em discussões teóricas para pensar as problemáticas atuais.
Orientador(es): Conte, Elaine
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGE)

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