Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11690/3901
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dc.contributor.authorDemartini, Clarissa-
dc.date.accessioned2024-06-05T19:26:51Z-
dc.date.available2024-06-05T19:26:51Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11690/3901-
dc.description.abstractA pesquisa objetiva analisar a atuação da Polícia Civil em crimes que vitimam profissionais do sexo, averiguando se o estigma a que estas profissionais estão socialmente submetidas é reproduzido, pelos policiais, durante o desenvolvimento das investigações. A prostituição, recentemente reconhecida como profissão, porém ainda sem regulamentação, não é considerada crime no Brasil, mas as atividades que a envolvem, como manter casa de prostituição e o rufianismo são tratados como ilícitos criminais, o que contribuiu para que sua prática seja vista como algo negativo. No mesmo sentido, os valores estabelecidos pela sociedade patriarcal não se fundem à atividade desenvolvida pela profissional do sexo, pelo contrário, repelem-se, pois, o comportamento entendido por adequado para a mulher, no sistema de patriarcado, envolve o controle da sexualidade feminina. A partir dessas premissas, a pesquisa destina-se a examinar, sob a perspectiva criminológica, se a atuação da Polícia Civil replica os estereótipos e reproduz a estigmatização, fazendo uso, portanto, da criminologia positivista na condução das investigações ou, em perspectiva diversa, assenta-se aos paradigmas da criminologia feminista, conduzindo o Inquérito Policial consciente da violência de gênero que soi acontecer. Desenvolvida por intermédio da revisão bibliográfica, no que diz respeito ao arcabouço teórico, e, também, da pesquisa empírica, a pesquisa se constrói através da análise de Inquéritos Policiais já concluídos, nos quais foram investigados crimes que a profissional do sexo figura como vítima. Ao final do estudo, verificou-se que, principalmente no primeiro atendimento prestado às prostitutas, especialmente durante o registro de ocorrência, é quando há maior estigmatização e quando seu relato de violência é relativizado. A partir do momento em que a investigação é direcionada a uma Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, órgão que tem expertise em tratar de violência de gênero, a investigação costuma ser conduzida com base nos preceitos da criminologia feminista, preocupando-se com a integridade física e psicológica da vítima, validando a narrativa de violência sofrida.pt_BR
dc.publisherUniversidade La Sallept_BR
dc.subjectCriminologia feministapt_BR
dc.subjectCriminologia positivistapt_BR
dc.subjectEstigmatizaçãopt_BR
dc.subjectPolícia civilpt_BR
dc.subjectProstitutapt_BR
dc.titleA atuação da polícia civil em crimes que vitimam profissionais do sexopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisorCosta, Renata Almeida da-
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