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Junto ao interesse de fazer parte da representatividade de beleza, os adolescentes
traçam objetivos buscando se adequar às exigências da sociedade, repercutidas
principalmente pela mídia. Sabe-se que o excesso de peso durante a adolescência é
um dos principais gatilhos para o desenvolvimento de insatisfação com a própria
imagem e, por consequência, de distorção da imagem corporal, configurando um
dos primeiros sinais de transtornos alimentares. Assim, o presente estudo teve como
premissa avaliar a existência de insatisfação corporal e/ou de distorção de imagem
corporal entre adolescentes estudantes do ensino médio de uma escola pública do
município de Camaquã, no Rio Grande do Sul, a fim de informar e alertar os pais ou
responsáveis e a sociedade para o problema. A metodologia utilizada foi um estudo
transversal e quantitativo. Os participantes desta pesquisa foram 91 adolescentes
estudantes de ensino médio de uma escola pública com idades entre 13 e 17 anos.
A coleta de dados foi realizada uma avaliação por meio de um questionário online e
foi utilizada a escala proposta de Stunkard para analisar a percepção corporal em
cento e vinte adolescentes com idade entre 13 e 17 anos, sendo 67 do sexo
feminino e 24 do sexo masculino. Os resultados demonstraram que a maioria dos
adolescentes apresentou estado de eutrofia segundo as curvas de IMC para idade
da Organização Mundial da Saúde (OMS). A distorção da imagem corporal ocorreu
em 53,8,3% de adolescentes do sexo feminino e 16,7% do sexo masculino. |
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