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A ferrovia do vinho como objeto de desenvolvimento: memória dos gestores da estação de Bento Gonçalves/RS e atores locais

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dc.contributor.author Schinoff, Roberto Amaral
dc.date.accessioned 2024-10-08T23:35:24Z
dc.date.available 2024-10-08T23:35:24Z
dc.date.issued 2024
dc.identifier.citation Universidade La Salle pt_BR
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/11690/3991
dc.description.abstract No Rio Grande do Sul a construção das linhas férreas teve início em 1872 com o intuito de aumentar a segurança nas áreas de fronteira além de servir como meio de transporte de pessoas e o escoamento da produção nas diferentes regiões do Estado. No entanto tal crescimento não aconteceu da forma como foi projetado devido à falta de políticas públicas relacionadas ao desenvolvimento e manutenção das ferrovias. Aos poucos as ferrovias ficaram obsoletas e o Estado brasileiro comandado na época pelo então Presidente da República Juscelino Kubitschek pretendia impulsionar o desenvolvimento econômico e industrial do país com o lema “50 anos em 5”, tendo como um de seus pilares a indústria automotiva, fomentando o modal rodoviário e deixando assim o modal ferroviário em segundo plano, reduzindo os investimentos e ou recursos para manutenção de suas linhas. Após o período dos anos de 1960 com os investimentos e maior exploração do modal rodoviário, o transporte ferroviário foi ficando ocioso, levando a uma reestruturação de finalidades de utilização, como é o caso da Ferrovia do Vinho que passou a ser explorada para fins turísticos. A partir da década de 1970, ainda sob a administração do Estado, a Ferrovia do Vinho se transformou em uma linha turística. No entanto somente nos anos de 1990, após a passagem da concessão para a iniciativa privada, a mesma foi explorada com maior intensidade e divulgação ao turista. A ênfase do passeio na ferrovia é um incentivo à preservação patrimonial e a cultura da região, cultura que está ancorada na tradição e costumes dos italianos que chegaram na região de Bento Gonçalves e constituíram sua identidade local. Diante o exposto acima o problema desta tese é responder: através das narrativas dos turistas usuários do atrativo, proprietários de estabelecimentos comerciais e com a gestora da Ferrovia do Vinho, quais são as percepções destes após a ativação da atividade turística para o desenvolvimento loca e a divulgação da cultura italiana? Com isto, o objetivo geral deste trabalho é, investigar e refletir a respeito das percepções quanto a ativação da Ferrovia do Vinho para a divulgação da cultura italiana e o desenvolvimento local a partir das narrativas dos turistas que usufruíram do atrativo, dos comerciantes locais 9 próximos a estação Férrea de Bento Gonçalves e a gestora da Ferrovia do Vinho. Desta forma, para responder ao objetivo geral foram utilizados documentos, imagens e uma entrevista semi-estruturada com os turistas que usufruíram do passeio da Maria Fumaça, com os comerciantes locais de Bento Gonçalves e com a gestora da Ferrovia do Vinho. Foi identificado, através dos entrevistados que a cultura italiana está presente no atrativo e que este equipamento de turismo contribui com o comércio e fomenta o desenvolvimento local. Ainda de acordo com os entrevistados, existem novos projetos voltados ao mesmo tema contribuindo para o crescimento da região através do turismo. pt_BR
dc.subject Gestão cultural pt_BR
dc.subject Turismo pt_BR
dc.subject Desenvolvimento local pt_BR
dc.subject Ferrovia do vinho pt_BR
dc.title A ferrovia do vinho como objeto de desenvolvimento: memória dos gestores da estação de Bento Gonçalves/RS e atores locais pt_BR
dc.type Tese pt_BR
dc.contributor.advisor Bem, Judite Sanson de
dc.contributor.advisor2 Brandt, Grazielle Betina


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