Abstract:
Esta dissertação buscou avaliar as percepções emocionais em relação à alimentação escolar na
Escola de Educação Básica Castro Alves, Araranguá, SC, a partir de estudo com alunos do 7º
e 8º ano do Ensino Fundamental. A justificativa para esta pesquisa reside na importância de
entender como as emoções associadas ao consumo de alimentos podem impactar
positivamente as escolhas alimentares dos jovens, considerando a fase de formação de hábitos
alimentares. Identificar preferências que unem prazer e nutrição pode contribuir para a
melhoria das práticas de alimentação escolar, promovendo uma relação mais saudável e
positiva com os alimentos. A metodologia adotada envolveu a aplicação de um questionário
com uma amostra de alunos de uma escola de educação básica de Araranguá/SC. O estudo
destacou a preferência por alimentos classificados como "comfort food", como bolos de
chocolates, strogonoff de frango e biscoitos caseiros, que promovem experiências emocionais
positivas e reforçam a conexão cultural e familiar, especialmente em itens tradicionais como
arroz e feijão. As principais limitações incluem o foco em um único contexto escolar, o que
restringe a generalização dos resultados, e a possibilidade de viés nas respostas, considerando
a diversidade das percepções individuais sobre os alimentos. Para pesquisas futuras,
recomenda-se expandir a investigação para diferentes contextos e faixas etárias, além de
explorar estratégias educacionais para aumentar a aceitação de alimentos menos populares e
promover uma dieta equilibrada, potencialmente associando a educação alimentar com
experiências sensoriais positivas.