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A exploração midiática da atividade policial na sociedade do consumo e a necessária proteção dos direitos da personalidade no Brasil: um estudo empírico

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dc.contributor.author Fauth, Isabel Cristine Frigheto
dc.date.accessioned 2020-07-14T18:02:16Z
dc.date.available 2020-07-14T18:02:16Z
dc.date.issued 2019
dc.identifier.citation FAUTH, Isabel Cristine Frigheto. A exploração midiática da atividade policial na sociedade do consumo e a necessária proteção dos direitos da personalidade no Brasil: um estudo empírico. 2019. Dissertação (Mestrado em Direito) - Universidade La Salle, Canoas, 2019. Disponível em: http://hdl.handle.net/11690/1412. Acesso em: 21 out. 2020. pt_BR
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/11690/1412
dc.description.abstract O fascínio que a violência desperta faz da criminalidade tema de especial interesse para a imprensa, ocupando amplo espaço na agenda midiática. Com o desenvolvimento do capitalismo e o salto tecnológico experimentado no século XX, as relações entre os meios de comunicação e as agências de controle social formal se aprofundaram, culminando na espetacularização e mercantilização – transformação em produto de consumo – da criminalidade e da persecução penal. As notícias sobre o fenômeno criminal passam a ser moldadas como entretenimento, para a conquista do público espectador. Nesse cenário, o presente estudo questiona: a mercantilização do fenômeno criminal pelos meios de comunicação tem como consequência, no plano individual, a violação aos direitos da personalidade? E ainda, caso afirmativa a resposta, considerando a proliferação, no Brasil, de programas de cunho policialesco, em que medida as instituições policiais contribuem com possíveis violações? O presente trabalho é composto por pesquisa teórica e empírica. As fontes bibliográficas são de natureza interdisciplinar, de modo que a investigação transita pelos campos da sociologia, da criminologia e do jornalismo, além do jurídico. Buscando uma ancoragem empírica e focalizando a exploração midiática da atividade policial, o trabalho de campo consiste na observação de imagens de programas televisivos do gênero reality policial – Operação de Risco e Polícia 24H –, visando à detecção de lesões aos atributos da personalidade das pessoas envolvidas nos fatos veiculados. A análise permite cotejar o descompasso entre a proteção constitucional dos direitos da personalidade e a atuação dos meios de comunicação que, em busca de lucro, promovem a objetificação do ser humano. Parece ainda factível anotar que as violações aos direitos da personalidade são levadas a efeito com a colaboração das instituições policiais, as quais participam de forma ativa dos programas, coadunando com a mercantilização de suas atividades. Confirmandose a hipótese da pesquisa que responde, afirmativamente, aos problemas propostos, problematiza-se a necessidade de estabelecer parâmetros de pautem a relação entre as instituições policiais e a imprensa, tendo como norte a concepção de polícia cidadã que, no estado democrático de direito, deve atuar como garantidora dos direitos de todos. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Universidade La Salle pt_BR
dc.subject Direitos da personalidade pt_BR
dc.subject Imprensa pt_BR
dc.subject Mercantilização pt_BR
dc.subject Polícia pt_BR
dc.title A exploração midiática da atividade policial na sociedade do consumo e a necessária proteção dos direitos da personalidade no Brasil: um estudo empírico pt_BR
dc.type Dissertação pt_BR
dc.contributor.advisor Catalan, Marcos pt_BR
dc.degree.local Canoas, RS pt_BR
dc.publisher.program Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD) pt_BR
dc.publisher.country BR pt_BR
dc.contributor.advisorco Guia, Maria João pt_BR


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