Abstract:
Introdução:Uma alimentação saudável e equilibrada é essencial, sendo muitas
vezes imprescindível para o restabelecimento de pacientes. Havendo perda
nutricional o paciente poderá desnutrir, não recebendo assim um aporte
calórico necessário, fazendo com que seu estado nutricional, não atinja as
metas propostas, e que o quadro clínico não obtenha o resultado esperado.
Objetivo: Avaliar o consumo alimentar de pacientes internados em hospital de
Canoas no Estado do Rio Grande do Sul, através do indicativo de resto
ingesta, observando a rejeição dos alimentos oferecidos, priorizando a garantia
e a recuperação do seu estado nutricional. Métodos: O método que foi
utilizado embasa-se em uma pesquisa onde foi avaliada a quantidade de
alimentos encaminhados, e as quantidades que retornaram de pacientes
hospitalizados. Discussão: O resto ingesta obtido após a análise pode ter
ocorrido por inúmeros fatores que influenciam na aceitabilidade e no consumo
alimentar dos pacientes, falhas nos treinamentos dos manipuladores do local,
fazendo com que a qualidade das refeições ofertadas ao paciente não
estivessem adequadas aos hábitos alimentares do mesmo, aceitabilidade do
paciente diante do sabor da refeição ou ate mesmo grande quantidade de
alimentos ofertados. Resultados: A média diária dos grupos alimentares foi de:
36g de carne, 76g de saldas e 28g de guarnições, sendo as saladas os alimentos que alcançaram o maior valor de rejeição. Possuindo uma produção
elevada de alimentos para uma quantidade pequena de pacientes internados.
Conclusão:A aceitabilidade dos alimentos é baixa possivelmente por inúmeros
fatores: sabor, temperatura, quantidade, aroma e intervenções
medicamentosas gerando inapetência. Por obter um alto índice de rejeição
leva-se junto uma grande eliminação de nutrientes importantes para as saúde
do paciente, com destaque na proteína destinada a pacientes idosos, pois
nesta etapa da vida necessitam de um maior aporte.