Abstract:
Objetivo: Realizar uma revisão narrativa sobre a seletividade alimentar em pessoas com diferentes
níveis dentro do espectro autista. Métodos: A seleção dos artigos que formaram a presente revisão
utilizou de três palavras chave em idioma português do Brasil. A busca pelos artigos obedeceu a
uma regressão temporal de cinco (5) anos. As bases de dados elencadas para a busca dos artigos
foram Publish Medicine Library (PubMed), e Literatura Latino -Americana e do Caribe em Ciências
da Saúde (LILACS). E a seleção dos artigos foi realizada em três (3) etapas. Resultados: Nas buscas
nas bases de dados utilizando as palavras chaves: seletividade alimentar, nutrição e autismo,
encontramos um total de 426 artigos no PubMed e 296 artigos no LILACS, sendo que todos estavam
em língua portuguesa do Brasil. A partir destes achados iniciais foram desenvolvidas as etapas 2 e 3
(conforme metodologia). Conclusão: A partir da revisão da bibliografia aceita para esse trabalho,
pode-se perceber que a seletividade alimentar pode ser medida a partir de uma escala, que
possibilita uma avaliação do nível do espectro do autismo em relação à seletividade alimentar. A
seletividade alimentar pode ser influenciada pelo grupo familiar, pois cada estrutura familiar se
adapta e se desenvolve de forma diferente ao indivíduo autista e sua seletividade alimentar. Na
realização das tarefas de cozinhar e na aceitação das receitas, as interações estabelecidas com
alimentos e utensílios apontam para a importância da comida e do cozinhar como mediadores da
conexão das crianças com seus pares, com os adultos e com o mundo. Com um tratamento de
terapia ocupacional com abordagem de integração sensorial pode se ter maior aceitação dos
alimentos e diminuição da seletividade alimentar. Crianças com TEA podem apresentar maiores
alterações no comportamento alimentar, como a seletividade alimentar, podendo também ter
dificuldades na mastigação, sensibilidade sensorial, e mudando seu comportamento nas refeições
e suas habilidades também.
