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Questão urbana, seletividade penal e arquitetura do medo: A gentrificação do Humaitá em Porto Alegre - RS

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dc.contributor.author Knebel, Norberto Milton Paiva pt_BR
dc.date.accessioned 2018-02-14T12:48:16Z
dc.date.available 2018-02-14T12:48:16Z
dc.date.issued 2017
dc.identifier.citation KNEBEL, Norberto Milton Paiva. Questão urbana, seletividade penal e arquitetura do medo: a gentrificação do Humaitá em Porto Alegre. 2017. 237 f. Dissertação (Mestrado em Direito) - Universidade La Salle, Canoas, 2017 Disponível em: http://hdl.handle.net/11690/774. Acesso em: 20 dez. 2017. pt_BR
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/11690/774
dc.description.abstract A reestruturação produtiva do pós-fordismo, segundo a literatura, alimenta transformações na produção do espaço urbano e nas formas de controle social, por isso a gentrificação traz com si elementos de uma cidade que incorpora padrões de criminalização. Por isso essa dissertação compreende que consequências em relação a criminalização são empreendidas pelas formas espaciais expressas no processo de gentrificação do Bairro Humaitá em Porto Alegre – RS. Para isso, pela abordagem qualitativa e dialética, o método confronta os dois eixos em suas divergências e contradições: (I) a pesquisa teórica sob o quadro referencial, como razão global e (II) a coleta de dados da observação participante (etnometologia), como razão local. O pósfordismo compreende um rompimento com a coesão social do período da industrialização, refletidas tanto no espaço urbano quanto no controle social, pois a produção de espaços heterogêneos nas metrópoles coincide com uma nova formatação das classes espoliadas, que não é mais refletida no operariado fabril – alterando, dessa forma, o alvo da seletividade penal, que são as “classes perigosas”, ampliando-o. Ainda, ocorre uma tendência em direção aos mecanismos de privatização, alargando o controle social no âmbito privado, aliada a criminalização da pobreza do controle social formal. Na razão entre global e local, teórico e empírico, verificou-se que a gentrificação do Humaitá apreende elementos do controle social pós-fordista, como a multiplicação de condomínios fechados que expressam a mesma lógica estrutural do Direito Penal, a seletividade. A arquitetura do medo representa a prática de fechamento e vigilância empreendida pelas classes ascendentes nos processos de gentrificação, no sentido de evitar a multidão, legitimados por uma sensação de insegurança com reflexos culturais e uma lógica de proteção aos riscos. Por isso, são compreendidas como elemento conjuntural da expansão da seletividade penal, servindo a reprodução dessa lógica no âmbito espacial. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Universidade La Salle pt_BR
dc.rights Open Access en
dc.subject Criminalização pt_BR
dc.subject Economia política da pena pt_BR
dc.subject Espaço urbano pt_BR
dc.subject Gentrificação pt_BR
dc.subject Pós-Fordismo pt_BR
dc.title Questão urbana, seletividade penal e arquitetura do medo: A gentrificação do Humaitá em Porto Alegre - RS pt_BR
dc.type Dissertação pt_BR
dc.contributor.advisor Costa, Renata Almeida da pt_BR
dc.degree.local Canoas - RS pt_BR
dc.publisher.program Programa de Pós-Graduação em Direito - PPGD pt_BR
dc.publisher.country BR pt_BR


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